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Brasil O jornalista e diretor da Agência Nacional do Cinema, Sérgio Sá Leitão, é o novo ministro da Cultura

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Sá Leitão será o terceiro titular da pasta em pouco mais de um ano. (Foto: Divulgação)

O presidente Michel Temer nomeou, nesta quinta-feira (20), o jornalista Sérgio Sá Leitão para o cargo de ministro da Cultura. A pasta estava sem titular desde maio. Diretor da Ancine (Agência Nacional do Cinema), Sá Leitão foi chefe de gabinete de Gilberto Gil no Ministério da Cultura entre 2003 e 2006. Foi também secretário de Políticas Culturais da pasta.

Temer estava sendo pressionado por aliados a fazer uma indicação política para o ministério, mas seus auxiliares tinham receio de uma reação negativa da classe artística, que faz constantes críticas ao atual governo e defende a saída do presidente do cargo. Temer chegou a sondar a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), que comandou a pasta no governo Dilma Rousseff, mas ela não aceitou voltar ao posto.

O cargo vinha sendo cobiçado por deputados como Cristiane Brasil (RJ), filha do ex-deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB. Em reunião na quarta-feira no Palácio do Planalto, porém, Temer avisou a Jefferson e a Cristiane que não iria nomear a parlamentar fluminense, pois já tinha convidado outra pessoa para o cargo. “O presidente disse que a Cristiane tem sido uma guerreira, mas que já tinha convidado outra pessoa. Pediu que a gente não ficasse com raiva. Disse que, da minha parte, não havia problema”, afirmou Jefferson.

A escolha de Sá Leitão, segundo assessores presidenciais, atende a cobranças para que o ministério fosse comandado por um nome com experiência no setor cultural, mas que também tenha entrada no meio político. O novo ministro tem boa relação, em especial, com o PMDB do Rio. De acordos com fontes do ramo audiovisual, o novo ministro é “odiado” por simpatizantes do PT, mas fez um bom trabalho à frente da RioFilme e tem currículo “sério e consistente”.

Sá Leitão será o terceiro titular do Ministério da Cultura em pouco mais de um ano de governo Temer. Além de Roberto Freire, também comandou a pasta o diplomata Marcelo Calero, que pediu demissão em novembro ao acusar o ex-ministro Geddel Vieira Lima de pressioná-lo para liberar a construção de um edifício nos arredores de uma área tombada de Salvador.

Quando assumiu interinamente a Presidência, em maio de 2016, Temer chegou a extinguir o Ministério da Cultura, que virou uma secretaria vinculada ao Ministério da Educação. Após protestos de artistas e gestores públicos, o presidente decidiu recriar a pasta, que foi entregue a Calero.

A relação do governo Temer com a classe artística tem sido marcada por protestos. Em setembro, Calero, então ministro, foi xingado de “golpista” pela plateia de um festival de cinema em Petrópolis, no Rio, e abandonou o evento. Meses depois, Freire foi vaiado na entrega do Prêmio Camões e criticou o homenageado do evento, o escritor Raduan Nassar.

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