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Mundo O juiz indicado à Suprema Corte dos Estados Unidos disse que o processo é uma “vergonha nacional”. Ele falou depois da mulher que o acusa de tê-la atacado sexualmente

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Brett Kavanaugh chora ao falar ao comitê do Senado sobre as acusações de Christine Blasey Ford. (Foto: Reprodução)

Em um discurso em tom de raiva, entremeado por momentos de choro, o juiz Brett Kavanaugh negou as acusações de ataque sexual que pesam contra ele e disse que o processo de confirmação era uma “vergonha nacional.”

O indicado do presidente Donald Trump para a Suprema Corte começou a falar por volta das 16h10min desta quinta-feira (27) no Comitê Judiciário do Senado. Mais cedo, a professora Christine Blasey Ford, que o acusa de tê-la atacado sexualmente no início da década de 1980, foi ouvida pelos senadores.

Ele negou as acusações, posição que tem adotado desde que a história veio à tona, no dia 16 de setembro, e procurou não desmentir a versão de Ford. “Eu não estou questionando que ela tenha sido atacada sexualmente, mas eu nunca fiz isso com ela ou qualquer pessoa”, disse.

Segundo ele, os dois não frequentavam o mesmo círculo social, mas não descarta ter cruzado com ela em algum evento. “Mas eu não me lembro disso.”
Ele admitiu que costumava beber cerveja com amigos, “às vezes muitas cervejas” — Christine diz que ele estava bêbado quando a atacou. E também reconheceu que, enquanto estudante do ensino médio, fez “coisas bobas e estúpidas”.

Repetindo declaração dada à emissora Fox News na última segunda-feira (24), disse que nunca teve relações sexuais durante o ensino médio.

Também disse que ele e sua família foram destruídos pelas acusações e que sofreram ameaças de violência. Segundo ele, uma de suas filhas pediu a ele que rezasse por Ford na noite passada.

Criticou senadores democratas, a quem acusou de tentar achar razões para dificultar a aprovação de seu nome.

“O processo de confirmação se tornou uma vergonha nacional”, disse. “Desde a minha indicação, houve um frenesi na esquerda para surgir com alguma coisa, qualquer coisa, para bloquear a minha nomeação.”

Para ele, trata-se de “um golpe político calculado e orquestrado”. “Eu não serei intimidado a ponto de desistir do processo”, afirmou.

Fez questão ainda de dizer que sempre teve muitas amigas durante a época da escola e da faculdade e que muitas delas estão o apoiando hoje. Disse que recebeu mensagem de uma amiga que se diz “feminista e progressista” dizendo que estava chateada e que ele era um bom homem.

O discurso foi diferente do divulgado na noite de quarta (26) pelo Comitê Judiciário do Senado. Ele falou por cerca de 40 minutos. Ele agora será questionado por senadores e pela procuradora Rachel Mitchell.

Três mulheres já acusaram o juiz de algum tipo de delito sexual, o que tem levado a um atraso no processo de nomeação de Kavanaugh para a Suprema Corte, segundo nome indicado por Trump para o cargo. O primeiro foi Neil Gorsuch, conservador moderado.

Caso Kavanaugh seja aprovado, o equilíbrio da mais alta corte dos Estados Unidos será alterado. Ela passará a ter quatro progressistas e cinco conservadores.

Se a nomeação for rejeitada ou trocada, e os democratas consigam maioria em ao menos uma das casas do Congresso nas eleições legislativas de novembro, o processo pode se estender para até depois de 1º de janeiro, quando começa a nova legislatura, o que complicaria a vida de Trump.

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