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Brasil O líder do partido de Bolsonaro pediu que todos os deputados do PSL apoiem um só candidato a presidente da Câmara

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"Rodrigo Maia é o primeiro-ministro. Se a reforma da Previdência passar, é mérito dele", disse o deputado Delegado Waldir. (Foto: Lucio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados)

O deputado Delegado Waldir (PSL-GO), líder do partido do presidente eleito Jair Bolsonaro na Câmara, pediu que a legenda vote em bloco para a Presidência da Câmara, entregando seus 53 votos para o mesmo candidato em fevereiro do ano que vem. Segundo ele, nem o futuro governo nem o PSL definiram ainda quem é o candidato de sua preferência.

Waldir participou de uma reunião com o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, com o presidente do PRB, Marcos Pereira, e com o deputado João Campos (PRB-GO), um dos candidatos a comandar a Câmara pelos próximos dois anos. Além dele, também estão na disputa o atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tenta a reeleição, mais Fábio Ramalho (MDB-MG), JHC (PSB-AL), Alceu Moreira (MDB-RS) e Capitão Augusto (PR-SP).

“Nós vamos fechar (um nome). Se o PSL votar desunido, é extremamente falho. Nós queremos, o PSL é uno. São 53 votos. Nós queremos. Como governo, nós temos que mostrar nossa força e lealdade ao presidente e ao governo que elegemos. Não tem como o PSL votar metade no Rodrigo, metade no Fabinho (Fábio Ramalho), metade no João. Não. O PSL vai mostrar sua força. E nisso sou defensor do voto aberto. Cada deputado tem que mostrar sua cara e dizer em quem votou”, disse Waldir, acrescentando: “O PSL é uma família. Existem pessoas fazendo contrainteligência, querendo dividir o PSL. O PSL vai entregar 53 votos. É governo. E vamos entregar 53 votos a um candidato a presidente”.

O encontro foi no Centro Cultural Banco do Brasil, onde despacha a equipe de transição de Bolsonaro. Tanto Waldir como Campos disseram que, na reunião, foi tratada a criação de um grupo com diferentes partidos para garantir apoio a pautas de interesse do governo do presidente eleito, mas sem condicionar isso à definição de um nome para a disputa na Câmara.

“Naturalmente eu reafirmei a minha candidatura. Disse: estou em ampla campanha, continuo conversando com todos os partidos. (Mas) A pauta não era essa. A pauta era a criação de um bloco”, afirmou Campos.

Delegado Waldir disse que não há vetos a nenhum dos seis candidatos. A única certeza é o PSL não terá um nome. Segundo ele, o partido e o governo encamparão o candidato que mais se aproximar das pautas defendidas por Bolsonaro e pelo PSL. A prioridade serão os temas econômicos, como a reforma da Previdência.

“O PSL e o governo Bolsonaro não têm candidato a presidente da Câmara. Será nosso candidato, dos 53 deputados do PSL, aquele que avançar primeiro a pauta econômica. E depois aquele que abranja as pautas conservadoras. Mas a prioridade é o candidato que defenda as pautas econômicas. Todos candidatos que colocaram seu nome defendem a pauta econômica. Isso é extremamente importante. Temos alguns que não defendem as pautas conservadoras. Rodrigo não defende. Mas ele não deixa, por esse viés, de ser um candidato apto. Vamos esperar, dialogar, ver as propostas”, disse Waldir, concluindo: “O nome do Rodrigo não tem veto. Não temos veto a nenhum candidato”.

Segundo o líder do PSL, a principal pauta conservadora é a flexibilização do Estatuto do Desarmamento, que ele chama de “direito à legítima defesa”.

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https://www.osul.com.br/o-lider-do-partido-de-bolsonaro-pediu-que-todos-os-deputados-do-psl-apoiem-um-so-candidato-a-presidente-da-camara/ O líder do partido de Bolsonaro pediu que todos os deputados do PSL apoiem um só candidato a presidente da Câmara 2018-12-29
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