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Brasil O líder do PSL na Câmara chamou o Ministério Público do Rio de covarde e defendeu Flávio Bolsonaro

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"Não acredito que 'qualquer um' teria voto. E ele [Bolsonaro] precisa lembrar que os parlamentares já dependeram dele, mas isso passou", disse o Delegado Waldir (foto). (Foto: Agência Câmara)

O futuro líder do PSL na Câmara, o deputado federal Delegado Waldir (GO), criticou neste sábado (19) a postura do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) nas apurações sobre movimentação financeira atípica de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Segundo o delegado, os promotores são covardes porque, em vez de mostrar um conjunto de provas contra Flávio, ficam convocando a imprensa para apresentar elementos “a conta-gotas”.

“O Flávio não é investigado ainda. O Ministério Público está fazendo terrorismo. Me estranha o Ministério Público trazer provas a conta-gotas. Essa atitude do Ministério Público é covarde. O MP tem que mostrar tudo, mas não pode ficar brincando com a honra das pessoas, não pode desrespeitar os direitos constitucionais das pessoas. Se existe alguma coisa contra o Flávio, que se mostrem os fatos, não pode ficar com essa palhaçada de ações a conta-gotas. O MP chama a imprensa a todo momento e tenta criar um fato”, acusou.

O deputado comparou o caso do filho do presidente ao da Escola Base, em São Paulo. Na década de 1990, os donos da escola foram acusados de abusar sexualmente de crianças e, depois, ficou comprovado que eles eram inocentes. “Amanhã, se ficar provado que não houve conduta criminosa, quem vai pagar pelo desgaste à honra do Flávio? Quero que o Ministério Público respeite as pessoas. Lembra do que aconteceu com a Escola Base? O Ministério Público não é perfeito, não”, afirmou.

Waldir saiu em defesa de Flávio em relação ao novo relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), divulgado na sexta-feira (18) pelo “Jornal Nacional”, da TV Globo. Segundo o documento, em um mês, foram feitos 48 depósitos em dinheiro na conta bancária de Flávio. A soma dos valores é de R$ 96 mil. Flávio afirmou, em entrevista exibida na sexta-feira pela “Record”, que é contra o foro privilegiado, mas disse que não tinha alternativa se não pedir para o STF (Supremo Tribunal Federal) analisar em qual instância deve tramitar a investigação sobre seu ex-assessor Fabrício Queiroz.

“São vários depósitos, e daí? Foram todos em um mês. Estranho seria se fosse todos os meses. Se ele teve que receber o dinheiro dessa forma, ele explica, não tem problema”, disse Waldir. Na avaliação do deputado, o governo Bolsonaro não sai enfraquecido com o episódio: “Não, não acontece nada com o Bolsonaro, não. Não enfraquece o governo, não tem nada contra o presidente”.

 

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