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Mundo O médico que abriu fogo contra os colegas em Nova York acusou o hospital em que trabalhava de travar sua carreira

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Ambulâncias se concentram no entorno do hospital no Bronx. (Foto: Reprodução)

O médico que atacou um hospital com um fuzil e matou uma colega de profissão na sexta-feira (30) em Nova York, nos EUA, tinha acusado o centro de saúde de travar sua carreira, informou o jornal New York Daily News. Outras seis pessoas ficaram feridas, e o atirador aparentemente cometeu suicídio.

Em um e-mail dirigido ao jornal duas horas antes de cometer o crime, Henry Bello, de 45 anos, ex-funcionário do Bronx-Lebanon Hospital, disse que o centro “acabou com seu caminho para um reconhecimento formal para a prática da medicina”, ainda que não tenha deixado claras suas intenções.

“Primeiro, me disseram que era porque sempre fui reservado. Depois era por um problema com uma enfermeira (…). Depois me disseram que foi porque ameacei uma companheira”, escreveu o médico, que atribuiu a vários funcionários sua demissão.

Segundo o jornal, o autor do ataque foi forçado a deixar seu posto como médico residente há dois anos por conta de uma acusação de assédio sexual.

Após ser demitido, o médico declarou ter escrito a uma doutora “felicitando-a” pela rescisão do seu contrato depois que supostamente ter encorajado outros companheiros a apresentar queixas contra ele “por ser mal-educado”.

Além disso, acusou outro médico de estar por trás dessas queixas “falsas” e de “impedir” sua obtenção de uma permissão de médico após ter gasto US$ 400 mil no hospital e no Departamento de Medicina Familiar.

Por volta das 14h55min local (15h55min, em Brasília) de sexta-feira, Bello entrou no Bronx-Lebanon Hospital vestido com um jaleco branco no qual escondia um fuzil AR-15 e se dirigiu a seu antigo departamento, onde abriu fogo, de acordo com o canal ABC 7.

O ataque causou a morte de uma médica, que não foi identificada, e deixou outros seis feridos, cinco em estado grave, informaram as autoridades.

A polícia recebeu um chamado, dizendo que pessoas estavam sendo baleadas por um homem armado com um rifle nos 16º e 17º andares do hospital. Os policiais fecharam o prédio e iniciaram a evacuação, liberando os funcionários.

Durante a operação, eles encontraram os feridos no décimo sexto andar e, ao chegar ao décimo sétimo, localizaram a mulher e depois o atirador, que vestia um jaleco branco e tinha ferimentos que indicam que ele se matou.

O’Neill disse ainda que o alarme de incêndio do hospital chegou a disparar porque, aparentemente, o atirador tentou atear fogo ao próprio corpo antes de se matar com um tiro. Ele se encharcou com um líquido inflamável, mas o fogo foi apagado pelo sistema anti-incêndio. O rifle foi encontrado ao lado do corpo.

À agência de notícias AP, dois investigadores sob condição de anonimato disseram que Bello, de 45 anos, foi forçado a se demitir do hospital em 2015 por enfrentar acusações de assédio sexual.

O médico também tinha em seu histórico duas prisões, de acordo com os investigadores: a primeira delas por abuso sexual, em 2004, quando uma mulher de 23 anos o acusou de tê-la agarrado, levantado e arrastado, dizendo “você vem comigo”. A segunda detenção aconteceu em 2009, por vigilância ilegal, quando duas mulheres o acusaram de tentar olhar por baixo das saias delas com um espelho.

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