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Viagem e Turismo O medo de ser barrado pelos agentes de imigração na Europa e nos Estados Unidos parecia ter se tornado coisa do passado. Mas está de volta

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Atenção à validade do passaporte é um dos cuidados mais importantes que um viajante brasileiro deve tomar antes de embarcar. (Crédito: Reprodução)

O medo de ser barrado pelos agentes de imigração na Europa e nos Estados Unidos parecia ter se tornado coisa do passado. Mas está de volta à lista de preocupações dos viajantes brasileiros depois da recente série de episódios das adolescentes barradas em aeroportos americanos e encaminhadas a abrigos para menores. Somado a isso, a UE (União Europeia) impediu a entrada de 883 brasileiros nos países que a compõem entre janeiro e março deste ano.

Compreender o problema, no entanto, pode ajudar a não cometer erros na preparação da viagem e a adotar a postura adequada no cara a cara com o oficial de fronteira. Na Europa, a recusa à entrada de brasileiros aumentou como consequência do mau momento econômico pelo qual passa o País, e também do endurecimento da política migratória do continente. Já nos Estados Unidos, na prática, adolescentes não podem viajar turisticamente ao país sem a companhia de um responsável – nas excursões, as agências de viagem assumem esse papel e cuidam dos trâmites. Por isso, fique atento.

Documentos em (absoluta) ordem.

Nos Estados Unidos, além do visto, é necessário o passaporte estar válido até o último dia no país, a passagem de volta já ter sido comprada e a reserva de hospedagem (ou carta-convite de amigo ou parente) estar feita. Na Europa, o passaporte deve valer por três meses após o fim da viagem.

Atenção a crianças e adolescentes.

Nos EUA, a autorização brasileira para a viagem sem responsáveis não serve. É preciso solicitar permissão no consulado, no lugar onde se tira o visto.

Visto adequado.

Há 19 tipos de vistos dos Estados Unidos. Turistas em geral usam o B1/B2; intercambistas e au pairs, o J1. Certifique-se de que seu visto está adequado ao propósito da viagem. Se não, será preciso tirar outro.

Dinheiro na mão.

Dinheiro em espécie ou no cartão de crédito ou no pré-pago. “Ninguém espera que você tenha muito dinheiro em espécie”, diz a advogada Ingrid Baracchini, lembrando, porém, que alguma quantia para os primeiros gastos é, sim, importante mostrar.

Seguro, sempre.

Os países europeus do acordo de Schengen exigem seguro com cobertura mínima de 30 mil euros. Nos Estados Unidos não é obrigatório, mas recomendado, pelo custo alto dos serviços de saúde.

Quem paga a passagem de volta?

Sim, pode parecer injusto, mas a resposta, na maioria dos casos, é: o próprio turista que teve a entrada negada. Caso o viajante tenha saído de casa com tudo em ordem, provavelmente terá apenas de antecipar a data da passagem de volta que já estava comprada (e pagar eventuais taxas). Quando o visitante não tem a passagem de volta e é considerado um risco pelas autoridades do país que recusou sua entrada, o governo local pode pagar a passagem e cobrá-la posteriormente do deportado.

“Nos Estados Unidos, se você aceita a remoção, é você quem paga a passagem de volta”, explica Ingrid. “Ou seja, se você chegar ao aeroporto e não concederem sua entrada, você pode assinar a remoção e voltar ao seu país de origem. Caso contrário, será preso e levado à Corte, ao juiz imigratório.” (AE)

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