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Brasil O mercado financeiro aumentou a sua estimativa para a inflação neste ano no País

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Dados fracos do fim de 2019 levam a revisão de expectativas; indústria e reformas preocupam. (Foto: Agência Brasil)

O mercado financeiro projetou mais inflação e crescimento um pouco menor da economia brasileira neste ano. As expectativas constam no Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (24) pelo BC (Banco Central).

Para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do País, o mercado financeiro elevou a sua estimativa de 4,09% para 4,28% neste ano. Essa foi a segunda alta seguida do indicador.

Com isso, a expectativa do mercado segue abaixo da meta de inflação, que é de 4,5% neste ano, e dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema. A meta terá sido cumprida se o IPCA ficar entre 3% e 6% em 2018. A meta de inflação é fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a Selic (taxa básica de juros da economia).

Para 2019, os economistas das instituições financeiras elevaram a sua estimativa de inflação de 4,11% para 4,18%. A meta central do próximo ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.

Produto Interno Bruto

Para o PIB (Produto Interno Bruto) deste ano, a previsão do mercado financeiro recuou de 1,36% para 1,35%. Essa foi a quinta queda seguida do indicador. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir a evolução da economia nacional.

Para o ano que vem, a expectativa do mercado para a expansão da economia continuou em 2,50%. Os economistas dos bancos também não alteraram a previsão de expansão da economia para 2020 e para 2021, que continuou em 2,5% para esses dois anos.

No fim do mês passado, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que o PIB brasileiro cresceu 0,2% no segundo trimestre de 2018, na comparação com os três meses anteriores. O resultado foi sustentado pelo setor de serviços e pressionado por forte queda da indústria e dos investimentos, reforçando a leitura de perda de ritmo e recuperação ainda mais lenta da economia brasileira.

Taxa de juros

O mercado manteve estável em 6,50% ao ano a estimativa para a taxa básica de juros da economia no final de 2018 – atual patamar e piso histórico. Para o fim de 2019, a expectativa do mercado financeiro para a Selic continuou em 8% ao ano. Desse modo, os analistas seguem prevendo alta dos juros no ano que vem.

Dólar

A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 subiu de R$ 3,83 para R$ 3,90 por dólar. Para o fechamento de 2019, avançou de R$ 3,75 para R$ 3,80 por dólar.

Balança comercial

Para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2018 continuou em US$ 55 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado para o superávit recuou de US$ 48 bilhões para US$ 47 bilhões.

Investimento estrangeiro

A previsão do mercado para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil em 2018 caiu de US$ 67,5 bilhões para US$ 67 bilhões. Para 2019, a estimativa dos analistas permaneceu inalterada em US$ 75,3 bilhões.

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