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Mundo O Mercosul vai discutir uma aliança com a Coreia do Sul

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Chanceler brasileiro está com a agenda cheia na Ásia. (Foto: EBC)

Sem Temer, que desistiu da viagem, Aloysio Nunes se prepara para três semanas de agenda cheia na Ásia – onde, depois de reuniões comerciais em cinco ou seis países, a cereja do bolo será um primeiro contato, em Seul, para uma aliança Mercosul-Coreia do Sul.

Será uma reunião mais que protocolar. O chanceler brasileiro terá a seu lado no encontro, que ocorrerá na segunda quinzena do mês, os colegas da Argentina, Uruguai e Paraguai.

Ideia do grupo é ampliar horizontes

Essa aproximação confirma a disposição do Mercosul de ampliar horizontes. Enquanto o acordo com a UE (União Europeia) avança devagar, já se discute um contato com o Canadá. E em breve entram na agenda países europeus de fora da UE, como Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein.

Sinal claro de que a ideologia perdeu espaço, de vez, nas prioridades da instituição.

Parceria com a União Europeia

O presidente Michel Temer disse recentemente que após 19 anos de tratativas, o Mercosul e a União Europeia estão próximos de fechar um acordo “em definitivo”. A afirmação foi feita em março, durante a cerimônia de posse do presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, em Valparaíso.

Segundo Temer, ainda faltam alguns pontos para resolver e fechar um tratado de livre comércio com os europeus. O Mercosul busca diminuir as barreiras tarifárias para produtos como grãos e alimentos, dos quais são grandes exportadores.

“Temos alguns pequenos pontos para ainda resolver, mas os chanceleres da União Europeia e do Mercosul vão se reunir muito proximamente. Eu acho que, depois de 19 anos, foi isso que eu e o Macri concordamos. Nós talvez fechemos, em definitivo, o acordo Mercosul e União Europeia”, disse o presidente, após ter se reunido com o presidente da Argentina, Maurício Macri.

Michel Temer disse ainda que conversou com o presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, sobre um possível acordo do bloco formado pelo Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai e Venezuela com a Aliança do Pacífico, formada por Chile, Colômbia, México e Peru.

O acordo com o bloco vizinho gira em torno do aumento no comércio entre os países, considerado ainda baixo. Também está voltado para a diminuição de tarifas cooperação alfandegária, promoção de pequenas e médias empresas, redução de barreiras não tarifárias e facilitação no comércio de bens e serviços.

“Conversei até com o presidente do Peru [Pedro Pablo Kuczynski], muito rapidamente, mas com vistas a logo fazermos uma aliança do Mercosul com a Aliança do Pacífico”, disse.

Canadá

Um dia depois do presidente Donald Trump fechar as portas ao aço e ao alumínio do exterior, o Mercosul deu início à negociação de uma área de livre comércio com o Canadá. Em março, onze países também assinaram uma nova versão do Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica (TPP, na sigla em inglês) sem os americanos.

Os chanceleres dos países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) e o ministro de Comércio Internacional do Canadá, François-Philippe Champagne, se reuniram em Assunção, no Paraguai, para discutir um acordo amplo que envolve temas como o comércio de bens, serviços, compras governamentais e barreiras não tarifárias. O Mercosul representa para o Canadá um mercado de 260 milhões de habitantes.

Na avaliação de Marcos Jorge Lima, ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o momento do início das negociações é estratégico e revela a determinação do governo brasileiro de uma maior abertura e participação no comércio internacional. “Enquanto alguns atores internacionais se fecham, o Brasil e os sócios do Mercosul têm demonstrado que é fundamental a integração dos nossos mercados às cadeias globais e de valor. Novos acordos, como este com o Canadá, é um importante caminho”, disse em nota divulgada pelo ministério.

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https://www.osul.com.br/o-mercosul-vai-discutir-uma-alianca-com-a-coreia-do-sul/ O Mercosul vai discutir uma aliança com a Coreia do Sul 2018-05-02
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