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Brasil O Ministério da Agricultura suspendeu a exportação de frango de 3 frigoríficos da BRF

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Empresa é gigante do setor. (Foto: Divulgação)

O Ministério da Agricultura paralisou, de forma preventiva, as exportações de carne de frango das três frigoríficos da BRF envolvidas na Operação “Trapaça”: Mineiros (GO), Rio Verde (GO) e Carambeí (PR).

A gigante de alimentos, formada pela fusão de Sadia e Perdigão, tem 35 fábricas.

Os embarques foram interrompidos para 12 destinos, incluindo União Europeia, Vietnã, Coreia do Sul e Israel. China e Rússia não estão na lista, provavelmente, porque as plantas afetadas já não estavam exportando para esses mercados.

A Operação “Trapaça”, deflagrada nesta segunda-feira (5) pela Polícia Federal, apura fraudes no laudo de produtos da BRF e é um desdobramento das denúncias da Operação Carne Fraca.

Segundo Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), ainda não houve suspensão de embarques ou navios parados, ao contrário do que ocorreu no ano passado após a primeira fase das investigações.

“Não houve tanto ruído como da outra vez. O problema é localizado e os países já fizeram extensas verificações nas fábricas brasileiras”, disse Turra.

No ano passado, as investigações colocaram em xeque todo o sistema de defesa agropecuário do Brasil por relatar subornos as fiscais do Ministério da Agricultura por diferentes empresas.

Dessa vez, as autoridades aparecem como supostas vítimas de funcionários da BRF.

As exportações de carne de frango ainda sentem os impactos da primeira fase da Operação Carne Fraca por conta da redução das vendas para a União Europeia.

Em janeiro e fevereiro deste ano, o Brasil embarcou 640,9 mil toneladas do produto, 7,5% abaixo do mesmo período do ano anterior.

Troca do conselho 

A nova fase da Operação Carne Fraca não foi discutida na reunião do conselho de administração da BRF na manhã desta segunda-feira (5), apesar da prisão do ex-presidente da empresa, Pedro Faria.

O presidente do conselho, Abilio Diniz, não colocou o tema em pauta.

A direção da empresa informou aos conselheiros que estava em busca de mais informações sobre o assunto.

A única deliberação importante do encontro, que já estava previamente agendado, foi marcar a data da assembleia de acionistas que vai avaliar a troca do conselho de administração.

A assembleia foi marcada para o dia 26 de abril, ou seja, vai demorar quase um mês e meio. Nessa ocasião, os acionistas vão apreciar a chapa proposta pelos fundos de pensão Petros (Petrobras) e Previ (Banco do Brasil), que possuem uma fatia relevante da BRF.

Insatisfeitos com a atual gestão, eles propuseram a troca de praticamente todo o conselho. No lugar de Abilio, o nome indicado para a presidência do colegiado é o executivo Augusto Marques da Cruz Filho, ex-presidente do Pão de Açúcar e um desafeto do empresário.

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