Terça-feira, 23 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
28°
Partly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo O Ministério Público da Espanha autorizou o uso de força policial para impedir a realização de referendo sobre a emancipação da Catalunha, em Barcelona

Compartilhe esta notícia:

Governo intervém para evitar separação da Catalunha. (Foto: AFP)

O MP (Ministério Público) moverá ações criminais contra os dirigentes catalães, organizadores do referendo de independência da Catalunha, marcado para 1º de outubro. Segundo o procurador-geral, José Manuel Maza, o MP ordenará uma intervenção em todo material destinado a organizar a consulta.

Vão entrar em curso os mandados para que a polícia judicial intervenha nos efeitos, ou nos instrumentos destinados a preparar, ou realizar, o referendo ilegal, disse o procurador-geral.

Na última semana, o governo catalão convocou formalmente o referendo a respeito da emancipação. A convocação só foi feita após aprovação de uma lei que deu aval à consulta popular no Parlamento. A lei foi aprovada com 72 votos pela maioria separatista.

O presidente do Parlamento europeu, Antonio Tajani, escreveu em uma carta à eurodeputada espanhola Beatriz Becerra que, caso se torne independente, a Catalunha abandonaria a União Europeia.

“Um novo Estado independente, pelo fato de sua independência, se converterá em um terceiro Estado em relação à União, e os tratados já não serão aplicados em seu território”, escreveu Tajani.

Acirramento

A guerra entre o governo central da Espanha e o da Catalunha torna-se mais acirrada à medida que outubro se aproxima.

Enquanto o Parlamento catalão aprovava a reforma que permitia facilitar o processo de convocação do referendo e de uma eventual independência, o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, solicitava ao Conselho de Estado um parecer urgente sobre a mudança, na tentativa de barrá-la. Isso dias após Rajoy ordenar uma virtual intervenção nas finanças do governo catalão.

Ao anunciar sua intervenção nas contas da administração catalã, Rajoy destacou que caso detectasse que um euro sequer foi destinado à organização do referendo, cancelaria imediatamente as transferências de fundos estatais.

Por sua vez, o presidente do governo catalão, Carles Puigdemont, acusou Madri de confiscar à região dinheiro arrecadado com os pagamentos de impostos de seus próprios cidadãos.

No Twitter, o Puigdemont afirmou que não desistirá, e provocou o governo central: “Os juros que pagamos para que nos dessem nosso próprio dinheiro, que eles recolhem generosamente, será todo devolvido, ministros?”, questionou. (AG)

 

 

 

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

O Ministério das Relações Exteriores confirmou o resgate aéreo de oito brasileiros em uma ilha do Caribe atingida pelo furacão
Cientistas asseguram que pessoas com mais instrução têm menos risco de sofrer de depressão
https://www.osul.com.br/o-ministerio-publico-da-espanha-autorizou-forca-policial-para-impedir-a-realizacao-de-referendo-sobre-a-emancipacao-da-catalunha-em-barcelona/ O Ministério Público da Espanha autorizou o uso de força policial para impedir a realização de referendo sobre a emancipação da Catalunha, em Barcelona 2017-09-12
Deixe seu comentário
Pode te interessar