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Brasil O Ministério Público Federal prorrogou o segundo inquérito sobre a facada em Bolsonaro

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O inquérito que apura quem são os responsáveis pelo financiamento da defesa de Adélio Bispo, autor do ataque contra o presidente. (Foto: Divulgação)

O MPF (Ministério Público Federal) concedeu mais 90 dias para a PF (Polícia Federal) concluir o inquérito que investiga o pagamento de honorários ao advogado de Adélio Bispo de Oliveira, que, em 6 de setembro do ano passado, esfaqueou o então candidato a Presidência da República, Jair Bolsonaro, no Centro de Juiz de Fora (MG).

O inquérito é o segundo processo a ser instaurado. No primeiro, que tramita na 3ª Vara Federal, em Juiz de Fora (MG), Adélio Bispo é réu por atentado pessoal devido a inconformismo político. De acordo com denúncia do Ministério Público Federal, ele planejou o ataque com antecedência para tirar o candidato da disputa à Presidência.

A extensão do prazo foi solicitada pela Polícia Federal em 16 de janeiro. Segundo a assessoria da Justiça Federal em Minas Gerais, como a situação legal de Bispo não exige a intervenção do juiz, o pedido da PF pode ser analisado exclusivamente pelo MPF. Neste caso, não é necessário que o pedido retorne à 3ª Vara, “exceto na hipótese de ser requerida uma nova medida cautelar.”

Adélio Bispo está detido no presídio federal de segurança máxima de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Seu advogado, Zanone Manuel de Oliveira Júnior, não revela o nome da pessoa que o contratou para defender o agressor, alegando ter o direito de manter em sigilo sua identidade.

Em dezembro de 2018, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em dois imóveis relacionados ao advogado. Na ocasião, Zanone afirmou que os agentes da PF queriam saber “se foi o Lula quem pagou a defesa, se foi o PSOL, o Jean Willys”.

De acordo com Zanone, em um dos imóveis os policiais apreenderam uma fita de vídeo com imagens do monitoramento de segurança do prédio. No outro, os federais levaram um telefone celular que, segundo o advogado, estão armazenados conversas com clientes que ele defende.

À época, Zanone manifestou indignação com a apreensão do aparelho, afirmando que a ação da Polícia Federal de apreensão do celular “ofende a advocacia como um todo” e que, “a partir de hoje, o sigilo das conversas do advogado com seus clientes está em sério risco”. Ele informou que deixou o caso para a Ordem dos Advogados do Brasil, pois entende que a ação atinge diretamente a advocacia do País.

Mente atormentada

A defesa de Adélio afirmou que ele agiu sozinho e que o ataque foi “fruto de uma mente atormentada e possivelmente desequilibrada”, devido a um suposto problema mental.

 

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https://www.osul.com.br/o-ministerio-publico-federal-prorrogou-o-segundo-inquerito-sobre-facada-em-bolsonaro/ O Ministério Público Federal prorrogou o segundo inquérito sobre a facada em Bolsonaro 2019-01-23
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