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Brasil O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que Bolsonaro se desculpou por “caneladas” com líderes de partidos

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Documento é a principal fonte de financiamento de organizações estudantis. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro pediu desculpas por “caneladas aqui ou acolá” durante a campanha eleitoral aos presidentes nacionais do PRB, PSD, PP, PSDB, DEM e MDB em reuniões ao longo desta quinta-feira (04). É o que afirmou o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, segundo informações do Correio Braziliense.

Para o responsável pela articulação política do governo, foi um aceno “muito bonito” para construir uma nova forma de relacionamento entre o Palácio do Planalto e o Congresso. Durante as eleições de 2018, Bolsonaro disse que PRB, PSD, PP e DEM, que coligaram com o PSDB, reuniam “a nata do que há de pior no Brasil”.

As hostilizações também foram direcionadas ao MDB, quando disse, ao longo da campanha, que a sigla representava a “velha política”. Nas reuniões com os presidentes nacionais das legendas, o presidente mostrou “muita humildade”, disse Lorenzoni. “Se desculpou de ‘canelada aqui ou acolá’ e vamos construir, sim, uma coisa que é muito importante. Unir todos que são verde e amarelo pelo bem do País”, declarou.

O presidente da República ficou muito satisfeito com as reuniões. Até a apresentação de uma agenda de projetos econômicos e sociais pelo MDB foi vista com “muita simpatia”, disse Lorenzoni. “Todos os presidentes de partidos reiteraram a disposição de ajudar a construir uma relação que seja muito positiva entre o governo e o Parlamento. Todos compreendem que a urna nos deu uma atribuição de construir uma nova forma de relacionamento entre o Executivo e o Legislativo. Todos compreendem esse fato e querem contribuir com o Brasil”, declarou o gaúcho.

A receita deu tão certo para o governo que a ideia é repetir a dose em reuniões mensais com os presidentes dos partidos, afirmou Lorenzoni. “Isso foi um convite inicial. A sugestão é de que, pelo menos uma vez a cada 30 dias, a gente reúna o que serve de aconselhamento para o governo, receber novas propostas. O presidente é humilde e não tem problema de reconhecer e corrigir os erros. O objetivo é acertar”, ponderou.

O modelo de reuniões será ampliado e não ficará apenas no Centrão. Na próxima semana, Bolsonaro receberá os presidentes nacionais de outros cinco partidos: o Podemos, da deputada Renata Abreu (SP); o PSL, do deputado Luciano Bivar (PE); o PR, de Antonio Carlos Rodrigues; o Novo, de João Amoedo, candidato à Presidência da República nas últimas eleições; o Avante, do deputado Luís Tibé (MG); e o Solidariedade, do deputado Paulinho da Força (SP).

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