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Mundo O ministro da Defesa da Venezuela nega possível golpe de Estado naquele país

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O ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino López, também negou uma transição política que a oposição considera necessária para acabar com a crise. (Foto: Reprodução/Twitter)

O ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino López, negou a possibilidade de uma tentativa de golpe de Estado no país, ou uma transição política que a oposição considera necessária para acabar com a crise. As informações são da RTP, emissora pública de televisão de Portugal.

“Não vai haver nem golpe de Estado, nem governo de fato, nem transição alguma”, disse ele na terça-feira (13). “Aqui não vai se instalar qualquer governo porque as Forças Armadas estão consciente das suas obrigações morais e constitucionais”.

Padrino López acrescentou que os militares vão “defender a democracia” e o “presidente Nicolás Maduro, eleito pelo povo”.

A crise política, econômica e social venezuelana agravou-se desde janeiro deste ano, quando o presidente da Assembleia Nacional (Parlamento, onde a oposição detém a maioria), Juan Guaidó, se autoproclamou presidente interino da Venezuela.

A oposição, que conta com o apoio de mais de 50 países, defende que para resolver a crise Maduro deve ser afastado do poder, deve ser designado um governo de transição e convocadas eleições livres e transparentes.

Mais de 4 milhões de venezuelanos abandonaram o país, desde 2015, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU).

Eleições

A Assembleia Constituinte (AC) da Venezuela, composta unicamente por simpatizantes do regime, nomeou uma comissão para avaliar “o melhor momento” de convocar eleições parlamentares no país.

A nova comissão é composta pelo presidente da AC, Diosdado Cabello, e os constituintes Francisco Ameliach e Maria Alejandra Díaz e foi criada depois de o líder da oposição, Juan Guaidó, anunciar que tinha informações de que nos próximos dias o governo de Nicolás Maduro dissolveria o Parlamento.

“Esta AC tem o poder de convocar uma eleição para a Assembleia Nacional (Parlamento), quando considerar conveniente. Não está pedindo permissão a ninguém”, disse Cabello durante a sessão em que nomeou a nova comissão.

“Se o resultado da consulta for que deve ser 1º de janeiro, nesse dia (de 2020) estaremos realizando as eleições. Se o resultado for que não, que tem que ser este ano, porque a Assembleia nacional não existe, será quando a consulta disser”, acrescentou..

Segundo ele, os atuais parlamentares são responsáveis por ter “pedido sanções” dos Estados Unidos contra os venezuelanos.

“Queixem-se, chova ou troveje … essas são as coisas que vêm. Há que marcar-lhes uma data. A Constituição diz que [as eleições] devem ser em 2020. Não diz que em março, maio, não, não, não. Diz (apenas) em 2020. Poderíamos antecipar a data”, afirmou.

A oposição venezuelana disse, na segunda-feira (12), ter informações de que nos próximos dias o governo do presidente Nicolás Maduro iria dissolver o Parlamento, o único Poder Público onde os opositores são maioria.

“Quero dizer, com muita responsabilidade, que recebemos informação importante sobre as pretensões de nova loucura de uma ditadura que não tem escrúpulos, de encerrar ilegalmente o Parlamento venezuelano”, disse o presidente da Assembleia.

Durante transmissão de vídeo, Juan Guaidó explicou que “pretendem dissolver o Parlamento e convocar ilegalmente eleições parlamentares e, inclusive, perseguir deputados maciçamente”.

Guaidó reiterou que a oposição vai “avançar com uma ofensiva política” e “exercer a maioria”(parlamentar) no âmbito do roteiro de mudanças que passa por afastar Nicolás Maduro Maduros do poder, formar um governo de transição e convocar eleições livres no país.

“Temos que nos preparar para uma ofensiva, não é com cadeia e torturas que irão nos deter”, garantiu.

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https://www.osul.com.br/o-ministro-da-defesa-da-venezuela-nega-possivel-golpe-de-estado-naquele-pais/ O ministro da Defesa da Venezuela nega possível golpe de Estado naquele país 2019-08-14
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