Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
16°
Partly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil O ministro da Defesa promete um reajuste salarial aos militares

Compartilhe esta notícia:

Expectativa do Palácio do Planalto é de que Jungmann seja bem aceito pelos governadores do País. (Foto: EBC)

O ministro da Defesa, Raul Jungmann disse em entrevista ao programa “Forças do Brasil” da rádio Nacional que o governo vai reajustar o salário dos militares das Forças Armadas, de forma a assegurar a esses servidores paridade salarial das demais carreiras de Estado. O aumento será escalonado, segundo o ministro. Os percentuais estão sendo discutidos entre a Defesa e a equipe econômica com a participação dos comandantes da Aeronáutica, Marinha e do Exército – como uma espécie de contrapartida à reforma da Previdência dos militares.

“Estaremos dando um salto em termos de carreira, em termos salariais e em termos de resgate do poder de compra dos militares no Brasil. Evidentemente, que será parcelado ao longo do tempo, mas vai voltar a colocar os militares em paridade com as demais carreiras de Estado que hoje ganham muito mais do que os nossos efetivos”, disse o ministro.

Jungmann destacou que os salários dos militares estão defasados. Ele disse que o reajuste salarial virá acompanhado por uma ampla revisão da carreira nas Forças Armadas.

A proposta de reforma da Previdência dos militares, no entanto, somente será enviada ao Congresso depois da aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 287 que altera as regras previdenciárias dos civis. Mas com a crise política, deflagrada pelas delações da JBS e que atingiram o presidente Michel Temer, a previsão é que a PEC seja aprovada só no segundo semestre.

Jungmann defende a fixação de idade mínima para a transferência para a reserva (aposentadoria no jargão militar), mas os militares insistem no aumento do tempo na ativa dos atuais 30 anos para 35 anos (homens e mulheres). Já está definido que soldados, cabos e pensionistas passarão contribuir para o regime.

Atualmente, os militares transferidos para a reserva continuam recolhendo para o sistema, mas na pensão por morte a contribuição é suspensa. Soldados e cabos também não recolhem, o que vai mudar.

Também é consenso que a contribuição atual, de 7,5%, vai subir. Mas deverá ficar abaixo dos 11% pagos pelos servidores civis.

Na entrevista, o ministro disse que a carreira militar é diferente de outras categorias. Ele destacou que esses servidores têm dedicação exclusiva, não podem ter outro emprego, filiar a sindicatos, fazer greves e não têm direito a benefícios trabalhistas, como o FGTS.

“É uma vida de sacrifícios, compromisso e muita dedicação. Os militares não podem ter outro emprego como as demais categorias. Por isso, acumulam patrimônio de forma lenta”, disse o ministro da Defesa.

O Ministério da Defesa completou 18 anos recentemente: foi criado em 10 de junho de 1999, quando os ministérios da Marinha, Exército e Aeronáutica foram transformados em comandos e a centralização administrativa das Forças Armadas passou a ser subordinada a um único ministério, permitindo ampliar a integração, a sinergia e a interoperabilidade entre as Forças Singulares.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Hackers invadem os sites do governo do Distrito Federal e publicam ataques ao presidente Michel Temer
Cientistas dizem que o que comemos pode influenciar o nosso comportamento social no que diz respeito à tomada de decisões
https://www.osul.com.br/o-ministro-da-defesa-promete-um-reajuste-salarial-aos-militares/ O ministro da Defesa promete um reajuste salarial aos militares 2017-06-13
Deixe seu comentário
Pode te interessar