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Brasil O ministro da Educação afirmou que apoiará o uso do Exército para administrar as escolas municipais

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Vélez disse que a experiência tem sido bem-sucedida em Goiás. (Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil)

O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, afirmou na quinta-feira (17) que a sua pasta apoiará prefeituras interessadas em militarizar a administração de escolas municipais, que ficariam a cargo de PMs ou do Exército.

Vélez disse que a experiência tem sido bem-sucedida em Goiás, onde cerca de 50 escolas estaduais são administradas pela PM, que implantou uma disciplina parecida à de quartéis e uniformes militares.

“Em comunidades que pedem apoio administrativo da Polícia Militar, o corpo docente continua o mesmo, a administração acadêmica continua a mesma, e o feedback nas comunidades é positivo. As pessoas, as crianças gostam disso, se sentem confortáveis”, afirmou o ministro, durante visita a Boa Vista para conhecer abrigos para imigrantes venezuelanos. “Na medida em que as escolas municipais pedirem auxílio, as polícias ou as Forças Armadas da respectiva localidade respondem, e o Ministério dá apoio”, disse.

Vélez afirma que, em regiões mais pobres, esse modelo pode ser implantado por meio do Exército. “Aqui na Amazônia, a presença do Exército tem sido mais firme. Os estados mais pobres não têm capacidade de deslocar a polícia. Mas, em outros estados, como Goiás, tem sido a polícia.”

Questionado se o assunto já havia sido discutido com o presidente Jair Bolsonaro (PSL), o ministro respondeu: “A proposta é a a seguinte: menos Brasília, mais Brasil. Atender o cidadão do estado e do município. Na medida em que houver pedido, a gente atende.” A militarização de escolas é uma promessa de campanha de Bolsonaro, que chegou a prometer que haverá ao menos uma para cada Estado.

Exoneração

Vélez Rodriguez exonerou na semana passada o chefe do FNDE (Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação), Rogério Fernando Lot, e outros nove comissionados da autarquia. As exonerações ocorrem um dia após o MEC (Ministério da Educação) iniciar conversas informais para descobrir como ocorreram alterações no edital de livros didáticos. A pasta disse que abriria uma sindicância, que ainda não foi formalizada.

Lot atuava como presidente interino do FNDE e foi quem assinou a retificação do edital publicado no Diário Oficial da União de 2 de janeiro, que retirava a exigência de referências bibliográficas e deixava de impedir publicidade e erros de revisão e impressão. Entre os exonerados, estão duas assessoras e sete coordenadores, entre eles os das áreas de Mercado, Qualidade e Compras e de Acompanhamento Jurídico.

Funcionários do fundo estão questionando as exonerações, já que a sindicância anunciada pelo Ministério da Educação ainda não foi formalmente aberta. Para a instauração da sindicância é preciso seguir um protocolo, com a publicação no Diário Oficial da União e indicar uma equipe para ficar a cargo da investigação.

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