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Brasil O ministro da Fazenda disse que a reforma tributária não vai reduzir a carga de impostos no Brasil

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Colegas do MDB são contra a candidatura de Henrique Meirelles à Presidência. (Foto: Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quinta-feira (1º) que a reforma tributária que está sendo conduzida pelo governo não vai reduzir a carga tributária do País. “A busca é pela simplificação tributária”, afirmou o ministro, acrescentando ainda que, com a melhora da economia e com a simplificação tributária, a carga no País poderá começar a cair.

A reforma do Pis/Cofins está na lista de prioridades colocada pelo governo recentemente junto ao Congresso Nacional após ter desistido de votar a reforma da Previdência com a intervenção federal na segurança pública no Estado do Rio de Janeiro.

Empréstimos para a segurança

Henrique Meirelles disse que os Estados têm condições de tomar empréstimos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para utilizar em segurança pública. Uma nova linha de crédito foi anunciada nesta quinta-feira (1º) pelo governo federal destinada aos Estados investirem na área.

“Os Estados têm possibilidade, sim, dependendo das avaliações de crédito do BNDES, de tomar esses recursos”, disse Meirelles. “O BNDES tem recursos próprios, é uma carteira imensa. Recebe os empréstimos que foram feitos anteriormente pelas empresas e vai redirecionar uma parte dos recursos que estavam aplicados para o setor privado, e vai aplicar nos Estados. Uma política de crédito normal”, acrescentou o ministro.

O governo anunciou uma linha de crédito de R$ 42 bilhões para os Estados investirem na área de segurança. Os recursos estarão disponíveis ao longo de cinco anos. Do montante total, R$ 33,6 bilhões são do BNDES.

Este ano, R$ 5 bilhões serão disponibilizados, sendo R$ 4 bilhões em recursos do BNDES. Entre 2019 e 2022, serão liberados os demais R$ 37 bilhões, dos quais R$ 29,6 bilhões virão do BNDES. O prazo médio que os Estados terão para pagamento será de oito anos, com dois anos de carência.

Os recursos fazem parte do Programa Nacional de Segurança Pública, que busca reduzir os índices de criminalidade no País.

Crescimento

O PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 1% em 2017, alcançando R$ 6,6 trilhões em valores correntes, após dois anos consecutivos de variação negativa de 3,5% em 2015 e 2016.

“O Brasil está entrando em 2018 com crescimento forte e sólido da economia, que alcança todos os setores, e a projeção é de que o PIB cresça 3% em 2018. Tudo indica que teremos um ano forte”, afirmou Meirelles.

O ministro disse que o País está entrando estruturado no ano eleitoral, com inflação baixa, crescimento sólido, cumprindo o teto de gastos e a meta fiscal, mas reforçou a necessidade de aprovação da Reforma da Previdência no longo prazo. “A reforma não é uma opção. É preciso haver confiança de que ela seja votada e aprovada. A questão é quando”, completou.

Candidatura

Meirelles, ao ser questionado sobre sua eventual candidatura à Presidência da República, repetiu que decidirá apenas no início de abril e que, por enquanto, não estava pensando nisso, mantendo-se totalmente focado na condução da economia.

No entanto, afirmou que tem conversado com diversos segmentos da população, em diversas regiões do País.

O ministro afirmou ainda que tem tido “excelentes conversas” com o PSD, sua atual legenda, e também com o MDB, para sua candidatura.

“Estou sentido receptividade muito grande (dos partidos)”, afirmou ele.

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