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Saúde O ministro da Saúde garantiu que há vacina para imunizar os brasileiros contra a febre amarela

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Alguns Estados já entraram na campanha de vacinação fracionada contra a febre amarela. (Foto: Reprodução)

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou nessa quarta-feira que há estoque de vacina contra a febre amarela para toda a população brasileira que ainda não foi imunizada. No entanto, o ministério manterá a estratégia de vacinar apenas a população das áreas afetadas pela doença.

 Em entrevista a uma rádio, Ricardo Barros, disse que o país está enfrentando o ciclo de febre amarela com absoluta tranquilidade, com a melhor técnica de imunização e que segue todos os protocolos da OMS (Organização Mundial da Saúde.

“Este ano de fato tivemos 81 óbitos, sendo que no ano passado tivemos 147 óbitos e 213 casos da doença contra 468 na mesma semana epidemiológica em 2017. Este episódio de febre amarela, deste ano de 2018, está muito mais controlado do que aquele do ano passado,” explicou Barros.

Segundo Ricardo Barros, há recomendação para vacinar 70% da população do território nacional. “O ano passado vacinamos a população do Espírito Santo, esse ano vacinaremos Rio de Janeiro e Salvador integralmente e grande parte da população de São Paulo já foi vacinada”, explicou Barros.

De acordo com o ministro da Saúde, a campanha de vacinação contra a febre amarela deste ano, cujo slogan é “Informação para todos, vacina para quem precisa” alcançará excelentes resultados. “Estamos com a vacinação em andamento, não temos mais filas, está tudo devidamente organizado e as unidades de saúde já estão preparadas para receber o público. Nós vacinaremos a população em área de risco sem nenhuma dificuldade e na maior velocidade , disse o ministro.

Nova vacina

A Fundação Oswaldo Cruz inicia no próximo ano testes clínicos com dois novos modelos de vacina contra febre amarela. A ideia é ampliar o arsenal de prevenção contra a doença, provocada por um vírus cuja circulação está em franca expansão.

Um dos projetos está sob o comando da Fiocruz de Pernambuco. O centro estuda a eficácia de um imunizante preparado com base no material genético do vírus. No segundo projeto, desenvolvido na Fiocruz do Rio, pesquisadores trabalham em um modelo feito com base no vírus de febre amarela inativado. A vacina atual, de 1937, utiliza o vírus atenuado.

O vice-presidente da Fiocruz, Marco Krieger, em entrevista ao Estado, afirmou que os projetos em andamento não têm como objetivo, necessariamente, substituir a vacina atual. “Ela tem um efeito protetor muito alto. Novas vacinas produzidas com outras tecnologias geralmente não têm uma eficácia tão elevada”, disse. A vacina atual somente seria totalmente substituída por modelos mais recentes caso a proteção alcance o mesmo nível, conta.

Embora tenha um alto efeito protetor, a vacina atual tem algumas limitações. Ela exige uma fábrica de grandes proporções para ser formulada, o processo de fabricação é relativamente demorado e, principalmente, não é indicada para toda a população.

Por ser feito com vírus atenuado, o imunizante não deve ser aplicado em pessoas idosas ou com doenças que comprometem o sistema imunológico, por exemplo. “Os efeitos graves são registrados a cada 400 mil doses. Mortes são raras, mas podem ocorrer”, explica Krieger.

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https://www.osul.com.br/o-ministro-da-saude-garantiu-que-ha-vacina-para-imunizar-os-brasileiros-contra-febre-amarela/ O ministro da Saúde garantiu que há vacina para imunizar os brasileiros contra a febre amarela 2018-01-31
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