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Brasil O ministro das Relações Exteriores do Brasil diz que não trabalha com a possibilidade de Eduardo Bolsonaro ser rejeitado como embaixador por Donald Trump

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"O Eduardo provará isso na sabatina do Senado", disse o ministro Ernesto Araújo (D). (Foto: Ministério das Relações Exteriores/Divulgação)

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse que não trabalha com a hipótese de o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL- SP) ser rejeitado na consulta ao governo dos Estados Unidos. O chanceler afirmou que o presidente norte-americano Donald Trump já deu “sinais” em favor do filho de Jair Bolsonaro.

“Foram dados todos os sinais de Trump em favor da pessoa do Eduardo Bolsonaro. Não esperaria nenhum problema nisso aí”, disse o chanceler em Santa Fé, na Argentina, onde participa da 54ª Cúpula do Mercosul.

O ministro brasileiro citou que Eduardo teria acesso fácil nos Estados Unidos e elogiou a “habilidade negociadora e a capacidade política” do parlamentar. Ao ser questionado como faria para dispensar Eduardo caso ele não se saia bem no cargo, Ernesto respondeu que é uma hipótese que não existe: “Essa é uma questão que não se coloca”.

O chanceler confirmou que o Itamaraty preparou uma minuta com o pedido de “agrément” do governo dos Estados Unidos. Segundo Araújo, a consulta será enviada tão logo o presidente Bolsonaro autorizar. “Estamos preparando a consulta aos Estados Unidos. O presidente tem a decisão final de realmente indicar, se for o caso.  Depende só do presidente o momento de encaminhar”, disse.

O rito para a nomeação de um embaixador prevê que o país que vai recebê-lo aprove a indicação antes mesmo de ela ser formalizada. O mecanismo foi estabelecido pela Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas e normatizado no Brasil por meio de um decreto de 1965.

Ernesto Araújo disse ainda que Bolsonaro não trabalha como um “plano B” para o posto de embaixador nos Estados Unidos e está decidido a indicar o filho. “O presidente tem realmente essa ideia de indicar Eduardo. No momento, não estamos trabalhando com outro nome”, declarou.

O ministro afirmou que não foi informado de que o presidente norte-americano cogitava enviar o terceiro de seus cinco filhos, Eric Trump, para a embaixada no Brasil, atualmente sob o comando de um encarregado de negócios, Willian Popp. Na semana passada, fontes do governo do Brasil disseram que Trump teria cogitado uma troca entre os dois filhos.

“Isso é uma especulação que vi na imprensa. A mim, pessoalmente, não chegou algo nesse sentido. Seria algo interessante se isso realmente se materializasse, mas até o momento não houve oficialização disso”, disse o chanceler.

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