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Brasil O ministro do Turismo é indiciado pela Polícia Federal em investigação do esquema de laranjas do PSL

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A defesa de Marcelo Álvaro Antônio (foto) afirma que, no inquérito da PF, "não há um depoimento ou prova sequer que demonstre qualquer ilícito imputável ao ministro". (Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados)

A PF (Polícia Federal) indiciou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), sob suspeita de envolvimento no esquema de candidaturas de laranjas do PSL. A investigação policial, iniciada com base em reportagens da Folha de S.Paulo, concluiu que o ministro comandou um esquema de desvio de recursos públicos por meio de candidaturas femininas de fachada nas últimas eleições.

Álvaro Antônio foi indiciado sob suspeita dos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa, com pena de cinco, seis e três anos de cadeia, respectivamente.

O Ministério do Turismo disse que Álvaro Antônio “reafirma sua confiança na Justiça e reforça sua convicção de que a verdade prevalecerá e sua inocência será comprovada”.

Desde as revelações do esquema, em fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro, também do PSL, tem dito que esperaria as conclusões da PF para definir o futuro do seu ministro. No dia 13 de março, em um café da manhã com jornalistas, Bolsonaro defendeu pressa na investigação da PF e disse que tomaria uma decisão sobre a permanência do ministro se a polícia concluísse pelo envolvimento dele no caso dos laranjas. “Podem ter certeza que uma decisão será tomada, lamento”, afirmou na ocasião.

O relatório policial com o indiciamento de Marcelo Álvaro Antônio foi enviado nesta sexta-feira (04) ao Ministério Público de Minas Gerais. O indiciamento serve como base para que o Ministério Público decida se oferece ou não denúncia à Justiça contra Álvaro Antônio. Caso a decisão da Promotoria seja em sentido similar ao da PF, a Justiça decidirá se aceita ou não essa denúncia. Em caso positivo, Álvaro Antônio se torna réu e passa a responder a processo.

Na tarde de quinta-feira (03), o ministro se reuniu com Bolsonaro. Mas o teor da conversa não foi tornado público. Além de dizer que Álvaro Antônio comprovará sua inocência, a nota do Ministério do Turismo diz que ele reafirma ser vítima de uma “campanha difamatória e mentirosa”.

“O ministro reitera que não cometeu qualquer irregularidade na campanha eleitoral de 2018. Vale lembrar que esta é apenas mais uma etapa de investigação, e o ministro segue confiante de que ficará comprovada sua inocência”, afirma o texto.

O braço-direito do ministro na pasta e dois ex-auxiliares que comandaram sua campanha no Vale do Aço de Minas Gerais chegaram a ser presos por cinco dias em junho.

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