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Brasil O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato, disse que a sua família recebeu ameaças

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Fachin substituiu o ministro Teori Zavascki, morto em janeiro de 2017. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em entrevista ao programa de Roberto D´Ávila na Globonews, que irá ao ar às 21h30min desta terça-feira (27), o ministro Edson Fachin, relator dos processos da operação Lava-Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), disse que sua família vem sofrendo ameaças. Ele pediu providências à ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, e à Polícia Federal.

“Uma das preocupações que tenho não é só com julgamento, mas também com a segurança de membros da minha família”, disse o ministro. “Tenho tratado desse tema e de ameaças que têm sido dirigidas a membros da minha família”.

Fachin, que substituiu o ministro Teori Zavascki, morto em janeiro de 2017 em acidente aéreo em Parati, na relatoria dos processos da Lava Jato no STF, disse ainda ter solicitado “algumas providências” à presidente do STF e à PF (Polícia Federal) “por intermédio da delegada que trabalha aqui no tribunal”.

“Nem todos os instrumentos foram agilizados, mas eu efetivamente ando preocupado com isso, e esperando que não troquemos fechadura de uma porta já arrombada também nesse tema”, disse.

Gravado na tarde desta terça-feira em Brasília, o programa, com meia hora de duração, abordará outros temas, incluindo o habeas corpus preventivo apresentado pela defesa do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, cujo exame foi rejeitado por Fachin, que votou pelo “não conhecimento” do HC.

Maia considera “grave”

O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), considerou “grave” o fato de Fachin, e sua família estarem sofrendo ameaças. Maia disse que a Polícia Federal deverá tomar medidas duras para coibir estas práticas contra o relator dos processos da Lava-Jato.

“Ele (Fachin) já relatou ao Ministério Público e à Polícia Federal, que certamente tomarão providências de forma enérgica. É grave em relação a qualquer cidadão que recebe ameaças, principalmente na posição em que ele está”, disse Maia.

Investigações contra Temer e Aécio e prisão de Maluf

Além de deliberar sobre pedidos de Lula, Fachin também é responsável por outros casos famosos da Lava-Jato. Em 2017, ele aceitou duas denúncias oferecidas pelo então Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer (MDB) decorrentes das delações da JBS e do doleiro Lúcio Funaro e as submeteu à apreciação do Congresso. As duas foram derrubadas pela Câmara dos Deputados.

No mês passado, o ministro também aceitou pedido da PGR e incluiu Temer em um inquérito que investiga um jantar ocorrido em 2014, no Palácio do Jaburu, em que supostamente teria sido acertado um repasse ilícito de R$ 10 milhões ao MDB.

Em 2017, ainda com base na delação da JBS, Fachin recusou um pedido de prisão feito por Janot contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), mas determinou o afastamento do tucano do mandato. A medida foi revertida quase dois meses depois por outro ministro do STF, Marco Aurélio Mello. Em dezembro passado, Edson Fachin ordenou o cumprimento imediato de pena do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) condenado a pouco mais de sete anos de prisão pelo STF.

 

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https://www.osul.com.br/o-ministro-edson-fachin-relatou-ameacas-e-se-diz-preocupado-com-a-seguranca-da-familia/ O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato, disse que a sua família recebeu ameaças 2018-03-27
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