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Brasil O ministro Eliseu Padilha disse que a polícia vai agir contra “infiltrados” na greve dos caminhoneiros

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Padilha afirmou que o governo quer “separar” esses grupos. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou na segunda-feira (28) que há “infiltrados” na paralisação dos caminhoneiros com interesses políticos que atrapalham a retomada das atividades. “Temos informações que alguns ali não são caminhoneiros e se infiltraram no movimento com objetivo político. Nós estamos cuidando desse assunto para que a infiltração não afete a retomada imediata da atividade “, disse Padilha.

O ministro da Casa Civil afirmou que o governo quer “separar” esses grupos para liberar as estradas.”A Polícia Rodoviária Federal conhece as estradas, conhece quem é líder e sabe das infiltrações políticas. Ela está mapeando. Com muita cautela vai separar quem é caminhoneiro e quem é infiltrado”, afirmou.

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, afirmou que o abastecimento está sendo “normalizado” em alguns Estados, mas esse processo leva tempo e as informações sobre as medidas tomadas pelo governo precisam chegar às ruas.

“Já caminhamos para a normalização em alguns estados, em alguns já estão normalizados e esperamos que ao longo do dia a disseminação das informações reduza mais. Não vamos chegar a normalidade do abastecimento de todos os itens de imediato, esse reabastecimento virá com a velocidade que conseguimos intensificar o trabalho”, disse Etchegoyen.

De acordo com Padilha, no início da manhã desta segunda-feira ainda havia 557 pontos de bloqueios nas estradas federais. Segundo ele, outros 728 pontos foram desobstruídos. “Estamos esperando que esse movimento de retomada da atividade acelere para que a gente possa caminhar para normalizar o abastecimento”, disse Padilha.

O ministro afirmou que as negociações com o caminhoneiro se encerraram, após o anúncio pelo presidente Michel Temer de uma série de medidas para atender a categoria, na noite desse domingo. “No nosso entendimento, a negociação que o governo tinha que fazer, encerrou-se. Porque os presidentes das confederações pediram a suspensão do movimento. Sob o ponto de vista da negociação formal, foi negociado a extinção do movimento”, disse.

Parente segue no cargo

Padilha ainda garantiu que o governo não analisa a demissão do presidente da Petrobras, Pedro Parente. O ministro classificou o executivo como gestor “eficaz e eficiente” e disse que a troca na presidência da estatal não está em pauta. “Não podemos analisar qualquer pressão para a demissão de Pedro Parente. Para nós, ele é gestor eficaz e eficiente. Não está na pauta sequer analisar a possibilidade de Pedro Parente deixar de ser presidente da Petrobras”, disse Padilha.

Além da greve dos caminhoneiros, petroleiros da estatal anunciaram uma paralisação de 72 horas neste semana. Segundo Padilha, a Petrobras trabalha para que não haja paralisação da categoria e o governo considera outros mecanismos, como medidas judiciais, para barrar a greve.

“A Petrobras está cuidando de ver se consegue diálogo e negociação responsável para que não aconteça essa greve. É um processo de negociação. Acreditamos que vamos conseguir superar”, disse o ministro.

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