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Brasil O ministro do Supremo Luiz Edson Fachin concedeu mais cinco dias para a Polícia Federal concluir o inquérito sobre Temer

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Ministro Edson Fachin durante sessão do STF. (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

O ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu nesta segunda-feira (12) mais cinco dias para a PF (Polícia Federal) concluir a investigação sobre o presidente Michel Temer.

Com a decisão do ministro, o inquérito deve estar finalizado até a próxima segunda (19), já que não será contado o fim de semana.

O prazo para a conclusão do inquérito acabava nesta terça-feira (13), mas a PF pediu mais dez dias porque a perícia no áudio gravado por Joesley Batista, dono da JBS, em um encontro com o presidente, não foi concluída.

A defesa de Temer diz que a gravação é “imprestável”, foi editada e, em uma situação “normal”, jamais seria aceita.

Aberta com base nas delações de executivos da JBS, a investigação sobre Temer apura se o presidente cometeu os crimes de obstrução de Justiça, corrupção passiva e participação em organização criminosa.

Até a próxima segunda, a Procuradoria-Geral da República (PGR), que conduz as investigações, também deverá se manifestar sobre um pedido de Temer para que o caso seja arquivado.

Segundo o Ministério Público Federal, Temer e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), afastado do mandato parlamentar, atuaram em conjunto para impedir o avanço da Operação Lava Jato.

Desde que as delações da JBS se tornaram públicas, o presidente tem enviados notas à imprensa, concedido entrevistas e feito pronunciamentos para rebater as acusações e dizer que jamais atuou para beneficiar a empresa.

No Congresso Nacional, a oposição passou a liderar um movimento a favor do impeachment de Temer e alguns partidos da base aliada deixaram de apoiar o governo. Além disso, o PSDB decidirá nesta semana se permanece no governo ou desembarca (a legenda comanda quatro ministérios).

Acusações

Relembre abaixo algumas das acusações envolvendo o presidente Michel Temer, de acordo com o Ministério Público e segundo os delatores da JBS: “Anuência” para propina a Eduardo Cunha; Ajuda a Cunha com “um ou dois ministros” do STF; Pediu a Aécio para retirar a ação no TSE; Atuou em conjunto com Aécio para impedir a Lava Jato; e Recebeu 15 milhões de reais e “guardou” 1 milhão de reais.

Respostas

À medida em que o conteúdo das delações era conhecido, o portal de notícias G1 questionava a Presidência sobre as acusações. Leia abaixo as respostas:

Ajuda a Cunha: “No diálogo com Joesley Batista, o presidente Michel Temer diz que nada fez pelo ex-deputado Eduardo Cunha. Isso prova que o presidente não obstruiu a Justiça. Michel Temer não recebeu valores, a não ser os permitidos pela Lei Eleitoral e declarados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Portanto, não tem envolvimento em nenhum tipo de crime.”

Ação no TSE: “Isso não ocorreu”.

Atuação para impedir Lava-Jato: “O presidente nunca atuou para impedir o avanço da Lava-Jato”.

Recebeu R$ 15 milhões e guardou R$ 1 milhão: “O presidente não pediu nem recebeu dinheiro ilegal.” (Renan Ramalho/AG)

 

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É falsa a notícia sobre uma nova pesquisa mostrando Fernando Haddad em primeiro lugar nas intenções de voto em um cenário eleitoral sem a participação de Lula
A CPI da JBS também deve avançar sobre o ministro do Supremo Edson Fachin e membros do Ministério Público
https://www.osul.com.br/o-ministro-supremo-luiz-edson-fachin-concedeu-mais-cinco-dias-para-policia-federal-concluir-o-inquerito-sobre-temer/ O ministro do Supremo Luiz Edson Fachin concedeu mais cinco dias para a Polícia Federal concluir o inquérito sobre Temer 2017-06-12
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