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Armando Burd O mundo dá voltas

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Gaúcha de Uruguaiana, Maria Hilda Marsiaj Pinto assumirá a Secretaria Nacional de Justiça. (Foto: Divulgação/Câmara Municipal de Uruguaiana)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Os troféus Rapidez e Adesão do Ano estão definidos. O primeiro fica com o governador eleito Eduardo Leite. Logo após a eleição começou a invadir áreas de adversários e, com a agilidade de um centroavante rompedor, marcou golaços. A base de apoio que não existia, por decisão das urnas, começa a surgir e a se consolidar. Quer dizer, os projetos do Executivo serão aprovados. O Troféu Adesão é do MDB. Esqueceu as rivalidades da campanha e se acomoda na nova gestão.

Só para constar

O que a Assembleia Legislativa vota, hoje à tarde, é uma peça de ficção. O mesmo ocorrerá no Congresso Nacional. Os orçamentos contêm previsões da arrecadação de receitas e de despesas para 2019. Qualquer tecnocrata altera como quiser e os Legislativos concordam ao longo do ano, sem questionar.

Antigo jeitinho

O apoio do PT ao projeto do Executivo que prorroga a vigência do ICMS elevado, frustrou deputados da base e outros que estavam em cima do muro. Se o governo não conseguisse maioria, estariam abertos a negociações. Traduzindo no dicionário político, significa a aceitação de cargos em comissão para afilhados.

Com turbinas a jato 

A longa pauta de votações na Assembleia, em três sessões, esta semana, inclui 110 projetos. Alguns com muita poeira: o que cria o Programa de Incentivo à Redução do Consumo de Água Tratada, protocolado em 2011; outro dispõe sobre o Estatuto do Concurso Público, de 2010; o que regulariza o pagamento de serviços prestados por empresas ao governo do Estado; mais o que prevê o programa de ciclovias nas rodovias estaduais, do longínquo ano de 1995.

Novos rumos

A troca de comando no País tornará instável o orçamento federal da União, elaborado pelo atual governo. Com exceção dos gastos obrigatórios, como pessoal, a equipe de Jair Bolsonaro fará a realocação das verbas. A lei que o Congresso aprovará, nesta semana, tem pouco do que será executado na largada da futura gestão.

Acréscimo de qualidade

A subprocuradora-geral da República Maria Hilda Marsiaj Pinto assumirá a Secretaria Nacional de Justiça no governo Bolsonaro. Integrou a força-tarefa da Operação Lava-Jato e do grupo que elaborou as 10 medidas anticorrupção. Nasceu em Uruguaiana e fez o curso médio na Escola Nossa Senhora do Horto. Concluiu o pós-graduação na Faculdade de Direito de Sevilla, Espanha, ingressando por concurso no Ministério Público Federal. Entre outros livros, é autora de “Ação Civil Pública – Fundamentos da Legitimidade Ativa do Ministério Público”.
Em 1976, Maria Hilda foi escolhida Rainha das Piscinas do Rio Grande do Sul.

Sem poder para movimentar   

A prefeitura de Uruguaiana está com as contas bloqueadas. O Tribunal de Justiça decidiu que o valor de 800 mil reais por mês, destinado ao pagamento de precatórios, deve subir para 2 milhões e 500 mil. O total da dívida atinge 150 milhões. O Executivo alega que, se a ordem for cumprida, não haverá dinheiro para o pagamento da folha dos servidores, nem poderá atender demandas da saúde e da segurança. Em três dias, foram sequestrados 9 milhões e 350 mil.

Em busca de socorro

Para resolver a difícil situação de Uruguaiana, foi formado comitê de gestão, integrado pelo prefeito Ronnie Mello; pelo secretário de governo, Paulo Fossari; pelo secretário da Fazenda, Edson Correa, mais os deputados estaduais Frederico Antunes e Luis Augusto Lara.

Duas mãos

Nosso país tem hoje 1 milhão de estrangeiros. Três milhões de brasileiros vivem no exterior. Estimativas do governo federal.

Passageiros até no estribo

Em cada estação do Senado, da Câmara dos Deputados e das Assembleias Legislativas há um trem-bala da alegria pronto para disparar esta semana, a última de votação do ano.

Quem sustentará a palavra?

A partir de 1º de janeiro, os empossados mostrarão se seguem ou não o ditado: basta chegar ao poder para a memória desaparecer.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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