Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Economia O mundo tende a crescer menos e isso deve afetar a economia dos Estados Unidos, disse o Banco Central do país

Compartilhe esta notícia:

Taxas vão para intervalo entre 3% e 3,25%, maior nível desde janeiro de 2008. (Foto: Reprodução)

O vice-presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), Richard Clarida, disse nesta sexta-feira (16) que existem sinais de menor crescimento mundial e que isso poderia afetar a economia dos Estados Unidos.

“Há sinais de que a economia mundial se desacelera. É o começo. O FMI revisou em leve queda sua projeção”, disse Clarida à emissora CNBC. “Eu levaria isso em conta ao olhar as perspectivas da economia americana”, acrescentou.

As informações são das agências de notícias AFP e Reuters.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu para 3,7% sua expectativa de crescimento mundial em 2019 e para 2,5% a dos Estados Unidos. Para este ano, calcula crescimento de 2,9%.

Clarida disse que a princípio não espera uma “aceleração significativa da inflação” nos Estados Unidos.

O Fed já subiu três vezes sua taxa de juros neste ano e considera ampliá-las novamente em dezembro. Para 2019, planeja outras três altas.

Contudo, a entidade tem tempo para corrigir suas previsões. “Diante de tudo, devemos nos basear em dados econômicos”, afirmou Clarida.

Críticas da Casa Branca

O Fed, que está sob pressão das críticas da Casa Branca, mesmo com a autoridade monetária atingindo em grande parte suas metas de inflação e de emprego, vai realizar uma extensa revisão no próximo ano sobre a orientação da economia dos EUA, à medida que o banco central tenta se tornar mais aberto e responsável.

O banco central dos EUA informou na quinta-feira que realizará uma série de fóruns em todo o país para escutar um “grande número” de participantes do mercado.

Quando a revisão terminar em meados de 2019, isso pode levar a uma reconsideração sobre as ferramentas que o Fed usa para atingir seus objetivos e sobre a forma como a autoridade comunica sua política aos mercados público e financeiro.

O anúncio incomum sugere que o chairman do Fed, Jerome Powell, que assumiu o comando do banco central em fevereiro, quer acelerar a trajetória para maior transparência e responsabilidade, a fim de evitar qualquer interferência política prejudicial.

O presidente norte-americano, Donald Trump, criticou publicamente os aumentos graduais da taxa de juros do Fed, dizendo que os custos mais altos de empréstimos ameaçam a expansão econômica.

“Agora é um bom momento para avaliar como formulamos, conduzimos e comunicamos a política monetária”, disse Powell em um comunicado, observando que o Fed está perto de atingir suas metas de inflação e emprego.

O Fed planeja sediar uma série de eventos, incluindo uma conferência de pesquisa em sua filial em Chicago, em junho, para apoiar a revisão. As autoridades planejam discutir as perspectivas obtidas e divulgar suas descobertas.

tags: economia

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Economia

Assessor de Donald Trump, John Bolton, deve vir ao Brasil se reunir com Bolsonaro
A procuradora-geral da República pediu um prazo de mais 60 dias para a investigação sobre o senador Aécio Neves
https://www.osul.com.br/o-mundo-tende-a-crescer-menos-e-isso-deve-afetar-a-economia-dos-estados-unidos-disse-o-banco-central-do-pais/ O mundo tende a crescer menos e isso deve afetar a economia dos Estados Unidos, disse o Banco Central do país 2018-11-16
Deixe seu comentário
Pode te interessar