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Mundo O número de homicídios dispara no México: o país registrou 2.234 assassinatos em junho, o maior índice mensal em 20 anos

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Mancha de sangue ao lado do corpo de traficante morto em Tláhuac, na Cidade do México. (Foto: Fernando Ramírez/Xinhua)

O México teve em junho 2.234 homicídios, o maior número mensal em 20 anos, e soma 12.155 assassinatos em seis meses, segundo dados divulgados na última sexta-feira (21) pelo Sistema Nacional de Segurança Pública.

Os homicídios crescem em meio ao conflito entre cartéis de traficantes e de outras quadrilhas e começam a atingir áreas do país antes consideradas livres dos confrontos armados.

O relatório mostra que houve uma alta de 31% nos homicídios no primeiro semestre de 2017 em relação ao mesmo período de 2016. O número quebra o recorde anterior, registrado em maio, de 2.191.

Os registros superam inclusive os verificados no primeiro semestre de 2011, no pico da guerra do governo e das Forças Armadas contra os cartéis, que deixou 60 mil mortos entre 2006 e 2012.

Se mantido o ritmo de crescimento nos próximos meses, a previsão é que também seja superado o recorde anual de 2011, de 22.852, e mantida a tendência de alta existente desde o ano passado.

Na medição de homicídios para cada 100 mil habitantes, a taxa deve sair de 16 para 20. Embora o número seja mais baixo que os 28,9 do Brasil em 2015, aproxima-se dos índices do início da década.

Quase cinco anos depois que o atual presidente, Enrique Peña Nieto, anunciou o fim do conflito, as quadrilhas recompõem forças e enfrentam cisões devido às capturas de alguns de seus líderes.

A prisão de Joaquín “El Chapo” Guzmán, em janeiro de 2016, e sua posterior extradição aos EUA, além da detenção de outros líderes ligados a ele, levou à divisão do Cartel de Sinaloa, organização que controlava o tráfico no México há 27 anos.

A quadrilha agora tem três cisões, que entram em confronto entre si, e enfrentam o crescimento do Cartel Jalisco Nueva Generación, que tenta avançar para o Norte, e de grupos espólios do Cartel do Golfo e de Los Zetas.

A violência cresceu também entre praticantes de outros crimes, como os ladrões de combustível, conhecidos como “huachicoleros”.

Ameaça

A violência decorrente doa recomposição dos traficantes, que afetava apenas o Norte mexicano, chegou a áreas antes consideradas pelo governo livres de conflitos.

Segundo principal destino turístico do país, o balneário caribenho de Cancún é palco de uma guerra às drogas entre quatro quadrilhas ligadas aos principais cartéis.

Em 16 de janeiro homens armados mataram cinco pessoas em um ataque a tiros a um bar de Playa del Carmen. Três meses depois, outras quatro morreram em um ataque similar em Cancún.

Os confrontos também chegaram à Cidade do México, principalmente nas áreas pobres da região, levando a cenas similares às registradas em cidades brasileiras.

A morte de um traficante em uma operação da Marinha na quinta-feira (20) fez com que Tláhuac, na Zona Sul da capital, amanhecesse na sexta com barricadas, carros e caminhões incendiados.

 

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