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Mundo O número de mulheres eleitas para o Congresso nos Estados Unidos bate recorde

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Ilhan Omar (Minnesota), do partido Democrata, é uma das novidades. (Foto: Reprodução)

Um número recorde de candidatas foi eleito para o Congresso Nacional dos Estados Unidos quase dois anos depois que mulheres se espalharam pelas ruas de cidades em várias regiões do país para protestar contra a posse do presidente Donald Trump. Somados os resultados, Câmara e Senado terão mais de 100 mulheres congressistas.

A Associated Press informou que 237 candidatas concorreram às vagas de deputadas nessas eleições de meio de mandato. Dessas, 92 mulheres tinham sido eleitas para a Câmara, superando o recorde anterior de 84, de acordo com o “The Guardian”.

Elas, portanto, representarão 21,1% da Câmara, percentual ainda relativamente baixo. Esse número ainda pode aumentar, porque ainda havia urnas em apuração na quarta-feira (7).

Para o Senado, estima-se a eleição de 10 mulheres, elevando o número total de senadoras para 23 – a Casa tem 100 cadeiras, o que significa que o percentual de mulheres no Senado é maior do que na Câmara. Nestas eleições, 35 vagas estavam em disputa.

Elas representam novidades na Câmara

Algumas das mulheres eleitas representam marcos na eleição de meio de mandato. Uma delas, Alexandria Ocasio-Cortez (Nova York), de 29 anos, membro da ala esquerda do Partido Democrata, é a mais jovem deputada eleita na história dos Estados Unidos.

Também do Partido Democrata, Ilhan Omar (Minnesota) e Rashida Tlaib (Michigan) também fizeram história ao se tornarem as primeiras muçulmanas eleitas no Congresso americano.

Ilhan Omar, que teve 78,2% dos votos no 5º distrito de Minnesota, nasceu na Somália e chegou ao país como refugiada. Quando ela tinha apenas oito anos, a sua família fugiu de uma guerra civil que dilacerou o país africano. Eles passaram quatro anos no Quênia e, depois, pediram refúgio nos Estados Unidos.

Já Rashida Tlaib tornou-se a primeira mulher de origem palestina a se eleger na Câmara. Ela venceu com 88,7% dos votos no 13º distrito do Michigan.

Disputas femininas no Senado

Das 10 vagas conquistadas por mulheres no Senado, seis ocorreram em disputas absolutamente femininas nestas eleições. Nesses estados, a votação ficou polarizada entre duas candidatas, cada uma representando um dos dois maiores partidos dos Estados Unidos.

Veja, segundo números da AP: Nebraska: Deb Fischer (R) venceu Jane Raybould (D) com 58,1% dos votos; Minnesota (especial): Tina Smith (D) venceu Karin Housley (R) com 53% dos votos; Nova York: Kirsten Gillibrand (D) venceu Chele Farley (R) com 66,6% dos votos; Washington: Maria Cantwell (D) venceu Susan Hutchinson (R) com 58,6% dos votos; Wisconsin: Tammy Baldwin (D) venceu Leah Vukmir (R) com 55,4% dos votos; Arizona: Martha McSally (R) está em vantagem sobre Kyrsten Sinema (D), mas o resultado ainda não foi definido.

Tammy Baldwin, reeleita senadora em Wisconsin pelo Partido Democrata, é a primeira mulher homossexual a ocupar o cargo. A outra candidata assumidamente LGBT a disputar vaga ao Senado é Kyrsten Sinema, também democrata. Bissexual, ela está atrás na apuração no Arizona, que, segundo a AP, ainda não está completa.

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https://www.osul.com.br/o-numero-de-mulheres-eleitas-para-o-congresso-nos-estados-unidos-bate-recorde/ O número de mulheres eleitas para o Congresso nos Estados Unidos bate recorde 2018-11-08
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