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Mundo O Oregon foi o primeiro Estado norte-americano a aprovar uma lei de controle de armas após o tiroteio que deixou 17 mortos na Flórida

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Estado da Flórida foi palco de uma megafeira de armas quatro dias após o tiroteio. (Foto: Reprodução)

O governo de Oregon, nos Estados Unidos, proibiu na noite de segunda-feira (5) a compra e a posse de armas de fogo e munições para qualquer pessoa com antecedentes criminais. Com isso, o Estado se torna o primeiro do país a adotar uma lei de controle de armas após o tiroteio da Flórida. As informações são da agência de notícias Ansa.

O projeto foi aprovado pelo parlamento estadual e tornou-se lei após a assinatura da governadora democrata Kate Brown. No mesmo momento, uma multidão se reunia em frente ao Capitólio de Salem para apoiar a decisão. A medida proíbe que agressores domésticos e pessoas que estão sob ordens de restrição possam ter armas de fogo.

O processo já estava em tramite antes mesmo do massacre em uma escola na Flórida, que deixou 17 mortos. No entanto, o tiroteio foi um dos motivos que levou milhares de pessoas a protestarem a favor de um controle de armas mais eficaz no país, embora o tema enfrente resistência no Congresso.

No início do mês, inclusive, o presidente norte-americano, Donald Trump, disse que fará um decreto contra os “bump stocks” – acessório que transforma armas semiautomáticas em automáticas.

Flórida

Já o Senado da Flórida aprovou uma lei para reforçar o controle de armas de fogo, particularmente nas escolas, em um placar com 20 votos a favor e 18 contra.

A medida vem em resposta ao massacre ocorrido na escola de ensino médio Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, no mês passado, que deixou 17 pessoas mortas e 15 feridas.

“A oportunidade de conhecer e ouvir os sobreviventes do tiroteio na Marjory Stoneman Douglas, bem como as famílias das vítimas, teve um tremendo impacto em cada um dos senadores e influenciou significativamente o desenvolvimento desta legislação importante”, disse o senador Bill Galvano após a aprovação da medida.

O projeto prevê o aumento da idade mínima para compra de armas de 18 para 21 anos, o estabelecimento de um “período de espera” de três dias antes de cada aquisição, o veto aos “bump stocks”, equipamento usado para elevar o poder de fogo de armamentos semiautomáticos, e a possibilidade de armar funcionários de escolas, mas não professores.

Nacionalmente a idade mínima para a compra de armas já é 21 anos nos Estados Unidos, mas basta ter 18 anos para se comprar um fuzil na Flórida, sem período de espera.

A lei ainda precisa ser aprovada pela Câmara estadual e sancionada pelo governador, mas representa um rompimento com a Associação Nacional do Rifle (NRA), grupo pró-armas que tenta barrar restrições nos Estados Unidos.

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