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Brasil “O otimismo ainda não chegou no mundo real”, disse o presidente da Associação Brasileira de Bancos

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O presidente da ABBC (Associação Brasileira de Bancos), Ricardo Gelbaum. (Foto: Reprodução)

O otimismo com a retomada do crescimento econômico e a expansão do crédito ainda não chegou ao mundo real, segundo Ricardo Gelbaum, presidente da ABBC (Associação Brasileira de Bancos), que reúne instituições de menor porte e também bancos digitais.

“Não estamos vendo esse ciclo tão positivo. O que está acontecendo [de novas concessões] é só giro”, afirmou o executivo em evento promovido pelo Bradesco.

“O mundo real ainda não está otimista e a palavra que ainda falta é confiança”, disse.

O executivo negou que a dificuldade de recuperação do crédito tenha relação com a falta de dinheiro no caixa das instituições financeiras para emprestar, um problema que foi recorrente em crises econômicas passadas.

A afirmação foi endossada pelo diretor do Banco Central João Manoel Pinho de Mello, que participava do mesmo painel que tratava de novo ciclo de crédito no país.

Segundo Pinho de Mello, não há sinais que indiquem escassez de recursos para empréstimo, mas falta demanda por crédito.

Ele respondia a uma pergunta sobre possível redução de compulsório para estimular o mercado, o que descartou.

“A mim me parece que precisaria haver diagnóstico muito convincente de que [a menor concessão de crédito durante a crise] advém de problema de oferta e não de demanda”, afirmou.

Presidente do BB

Resultados do Banco do Brasil poderiam ser melhores se a economia deslanchasse, afirmou o presidente da instituição, Rubem Novaes. Ele disse ter receio de aumentar as concessões de crédito justamente pela fraqueza da economia e defendeu a reforma da Previdência.

“A gente está disposto a acelerar [o crédito], mas primeiro precisamos ter certeza de que a economia está acelerando”.

Novaes, que participou de evento do banco Bradesco, acrescentou que o banco está preparado para “navegar nesse mundo de um certo marasmo da economia, com ela crescendo em 1,5 e 2% ao ano”, afirmou.

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, afirmou que seu grande sonho é que o BB “se transforme em uma grande corporação privada”.

“Tenho muito receio de expandir crédito se a demanda saudável por crédito não está crescendo. Vai acabar fazendo bobagem.”

Antes, ele havia criticado a decisão da gestão do governo de Dilma Rousseff (PT) de expandir o crédito para tentar deter a crise econômica, a partir e 2013. Acrescentou que o banco já se recuperou das perdas causadas naquela época.

Novaes afirmou que o banco deve reduzir participação no crédito agrícola, mas isso não ocorrerá por redução de apetite do banco pelo segmento, mas por aumento de competição. O Banco do Brasil é líder em crédito rural. Ele disse, porém, que o subsídio deve diminuir.

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