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Brasil O Palácio do Planalto disse agora que divulgação de extratos bancários de Temer está “sob exame”

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Presidente da República, Michel Temer. (Foto: Alan Santos/PR)

Apesar de ter garantido que daria “total acesso” à imprensa, o presidente Michel Temer agora reavalia o que fará com o resultado de seus extratos bancários.

Questionado nesta segunda-feira (12) a respeito da divulgação dos extratos do presidente, o Palácio do Planalto informou que ainda “não há definição” sobre o assunto, e que a divulgação à imprensa está “sob exame, em análise”.

Segundo assessores, familiares do presidente conversaram nos últimos dias com Temer sobre a “exposição” com detalhes das contas do presidente.

Antes de definir o que fará, Temer quer conversar com o advogado Antônio Claudio Mariz – já que irá a São Paulo nesta terça- – e aproveitar para fazer um “detalhamento” das suas contas.

Mariz defende o presidente no inquérito no qual Temer é investigado por suposto recebimento de propina na edição de um decreto que beneficiou empresas do setor portuário.

O presidente pediu o microfilme de suas contas bancárias na semana passada, após tomar ciência pela imprensa de que o ministro Luís Roberto Barroso autorizou a sua quebra de sigilo bancário na investigação.

Acesso total

A Secretaria de Comunicação Social divulgou nota no dia 5 de março na qual informou que o presidente Michel Temer daria à imprensa “total acesso” às informações do extrato bancário dele.

A nota foi divulgada após o site da revista Veja informar que o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a quebra do sigilo de Temer.

O presidente é investigado em um inquérito aberto em setembro para apurar o suposto pagamento de propina na edição do decreto dos portos.

Barroso é o relator do inquérito e autorizou as investigações com base nas delações de Joesley Batista, dono do grupo J&F, e de Ricardo Saud, ex-executivo do grupo.

De acordo com as investigações, a empresa Rodrimar, que atua no Porto de Santos (SP), teria sido beneficiada. Temer e a empresa negam a acusação.

Em 20 de fevereiro, a Polícia Federal pediu a Barroso que autorizasse a prorrogação das investigações relacionadas a Temer por mais dois meses.

O ministro do STF, então, consultou a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que se manifestou favoravelmente à prorrogação.

Em 27 de fevereiro, Barroso autorizou estender o prazo do inquérito.

Após o Planalto divulgar a nota, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, convocou uma entrevista coletiva na qual disse que Temer “não tem nada a esconder” e ficou “contrariado e indignado”.

Responsável pela articulação política do governo, Marun acrescentou: “Não há como não se indignar diante do fato de que um inquérito completamente fraco, onde inexistem sequer indícios de qualquer ilícito resulte numa decisão dessas que, em se, digamos sendo tomada em relação ao presidente da República revela uma falta de cautela que nos estranha nesse momento.”

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https://www.osul.com.br/o-palacio-do-planalto-disse-agora-que-divulgacao-de-extratos-bancarios-de-temer-esta-sob-exame/ O Palácio do Planalto disse agora que divulgação de extratos bancários de Temer está “sob exame” 2018-03-12
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