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Mundo O papa recomendou que os pais recorram à psiquiatria quando constatarem tendências homossexuais em seus filhos na infância

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O papa Francisco recomendou que os pais recorram à psiquiatria quando constatarem tendências homossexuais em seus filhos na infância, em uma entrevista coletiva no avião que o levou de volta a Roma após uma viagem à Irlanda no domingo (26).

Um jornalista perguntou ao pontífice o que diria aos pais que observam orientações homossexuais em seus filhos.  “Eu diria, em primeiro lugar, que rezem, que não condenem, que dialoguem, que deem espaço ao filho ou filha”, respondeu o papa.

“Não condene. Dialogue. Entenda. Dê espaço para a criança para que ela possa se expressar”, afirmou o papa. Francisco afirmou que pode ser necessário procurar ajuda psiquiátrica se uma criança começar a exibir traços “preocupantes”, mas que a situação é diferente quando se trata de um adulto.

“Quando é observado a partir da infância, há muito que pode ser feito por meio da psiquiatria, para ver como são as coisas. É outra coisa quando se manifesta depois dos 20 anos”, disse Francisco, segundo a France Presse.

Ele pediu aos pais que não respondessem à situação com silêncio. “Ignorar a criança com essa tendência mostra falta de maternidade e paternidade. Esta criança tem o direito a uma família. E a família não está jogando essa criança fora”, declarou.

Não comenta acusações

O papa Francisco disse que não responderia às acusações do ex-embaixador do Vaticano de que o pontífice havia encoberto abusos sexuais, dizendo que o documento revelado por Carlo Maria Viganò “fala por si”.

Francisco afirmou que “não dirá uma palavra” sobre documento de 11 páginas, no qual o ex-funcionário diz que Francisco deveria renunciar. O pontífice disse que os jornalistas devem ler o o comunicado cuidadosamente e decidir por si mesmos sobre sua credibilidade.

“Li o documento hoje de manhã. Li e vou dizer com sinceridade que devo dizer isso, a você (ao repórter) e a todos vocês interessados: leia o documento cuidadosamente e julgue por si mesmo”, disse o Papa Francisco.

“Eu não vou dizer uma palavra sobre isso. Eu acho que a declaração fala por si e você tem capacidade jornalística suficiente para chegar às suas próprias conclusões”, completou o pontífice.

Viganò, de 77 anos, fez a declaração aos meios de comunicação católicos conservadores durante a visita do Papa à Irlanda, que teve como centro dos temas abusos sexuais da Igreja naquele país e em outras partes do mundo.

O ex-embaixador acusou uma longa lista de autoridades atuais e do passado, do Vaticano e da Igreja dos EUA, de encobrir o caso do ex-cardeal Theodore McCarrick, arcebispo aposentado de Washington D.C.

McCarrick, de 88 anos, renunciou ao cargo no mês passado e foi destituído de seu título após alegações de que ele havia abusado de um menor há quase 50 anos e também forçou seminaristas adultos a dividir sua cama.

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