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Mundo O papa recordou que o Natal, que comemora o nascimento de Jesus na tradição cristã, não pode ser resumido “a uma bela festa tradicional” e ao “barulho do consumismo”

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"Por favor, não transformem o Natal em um evento mundano!", recomendou. (Foto: Reprodução)

O papa Francisco recordou, nesta quarta-feira (19), que o Natal, que comemora o nascimento de Jesus na tradição cristã, não pode ser resumido “a uma bela festa tradicional” e ao “barulho do consumismo”.

“A máquina publicitária convida a sempre trocar presentes novos para fazer surpresas. Mas esta é a festa que agrada a Deus?”, questionou o papa aos fieis em sua tradicional audiência de quarta-feira.

“O Natal é preferir a voz silenciosa de Deus ao barulho do consumismo”, definiu o líder de cerca de 1,3 bilhão de católicos em todo o mundo.

“Se o Natal se limitar a uma bela festa tradicional, onde nós temos um lugar central e não Ele, será uma oportunidade perdida. Por favor, não transformem o Natal em um evento mundano!”, recomendou.

“Hoje em dia, corremos como nunca durante o resto do ano”, disse ele, julgando esse frenesi contrário a um sentimento religioso. “Não será Natal se procurarmos os brilhantes vislumbres do mundo, se nos empanturrarmos com presentes, almoços e jantares, mas nem sequer ajudarmos um pobre”, acrescentou.

Imigrantes

O papa  criticou na terça-feira (18) líderes nacionalistas que culpam os imigrantes pelos problemas dos próprios países e fomentam a desconfiança na sociedade buscando ganho desonesto e promovendo políticas xenófobas e racistas.

“Discursos políticos que tendem a atribuir todo o mal aos imigrantes e a privar os pobres de esperança são inaceitáveis”, disse o papa, que não mencionou qualquer país ou líder.

O pontífice de 82 anos, que fez da defesa dos imigrantes um pilar de seu papado, fez os comentários em sua mensagem para o Dia Mundial da Paz da Igreja Católica, em 1º de janeiro, que é enviada a chefes de Estado e de governo e a organizações internacionais.

O papa disse que os tempos atuais estão “marcados por um clima de desconfiança enraizado no medo dos outros ou de estrangeiros, ou na angústia a respeito da própria segurança pessoal”.

Francisco disse ser triste que a desconfiança “também seja vista no nível político, em atitudes de rejeição ou formas de nacionalismo que criam dúvidas sobre a fraternidade de que nosso mundo globalizado tem tanta necessidade”.

A mensagem chega em um momento no qual a imigração é uma das questões mais polarizadoras em países como Estados Unidos, Itália, Alemanha e Hungria. Francisco já trocou farpas com o presidente norte-americano, Donald Trump, e o político italiano de direita, Matteo Salvini, por causa dos direitos dos imigrantes.

Na semana passada o papa elogiou o primeiro Pacto Global para a Migração da ONU (Organização das Nações Unidas), que estabelece objetivos para o aprimoramento da administração da migração.

Várias nações, inclusive Estados Unidos, Itália, Hungria e Polônia, não foram à reunião no Marrocos, enquanto o futuro chanceler do governo Jair Bolsonaro já anunciou que vai retirar o país do pacto.

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