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Mundo O Paraguai mobiliza militares diante da ameaça de motins de presos brasileiros

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"Vamos buscar utilizar as forças armadas de forma dissuasiva por fora da penitenciária com a finalidade de evitar essas ameaças", disse o vice-presidente do Paraguai, Hugo Velázquez. (Foto: Reprodução)

O Paraguai anunciou nesta terça-feira (12) a mobilização de unidades das forças armadas para reforçar o perímetro das prisões do país, um dia depois da rebelião protagonizada por 20 presos da organização criminosa brasileira Primeiro Comando Capital (PCC) na penitenciária de Concepción e que deixou um funcionário ferido. As informações são da agência de notícias Efe.

A decisão foi tomada devido à ameaça, detectada pelo serviço de inteligência do governo paraguaio, de uma reação em cadeia em diferentes prisões do país por parte das facções de detentos do PCC.

“Vamos buscar utilizar as forças armadas de forma dissuasiva por fora da penitenciária com a finalidade de evitar essas ameaças”, disse aos veículos de imprensa o vice-presidente do Paraguai, Hugo Velázquez.

Velázquez explicou que as ações violentas por parte dos integrantes do PCC têm como objetivo evitar que o Paraguai expulse os presos da organização para o Brasil para que sejam submetidos à Justiça brasileira.

Após a rebelião na penitenciária de Concepción, no norte do país, o ministro de Interior, Juan Ernesto Villamayor, denunciou a superpopulação das prisões paraguaias e a falta de centros de segurança máxima para conter os internos mais perigosos.

A prisão de Concepción aloja atualmente cerca de 1.400 detentos, enquanto sua capacidade é de 700, de acordo com os dados apresentados pelo Ministério de Interior em comunicado.

Além disso, o ministro afirmou que os integrantes do PCC e do Comando Vermelho que estão presos no Paraguai devem ser isolados dos outros prisioneiros.

“Os integrantes do PCC e do Comando Vermelho têm que estar isolados do resto da população carcerária porque seu recrutamento é feito justamente dentro das prisões”, explicou Villamayor.

O ministro da Justiça, Julio Ríos, garantiu ontem que o motim dos internos na prisão de Concepción foi uma “represália” à luta do governo contra o crime organizado no Paraguai, em referência à recente captura e expulsão para o Brasil de um dos líderes do PCC.

Por volta da mesma hora em que aconteceu o motim, as autoridades paraguaias expulsaram ao Brasil o líder do PCC Thiago Ximenez, conhecido como “Matrix”, que conseguiu escapar em dezembro de um quartel de polícia de Assunção.

“Matrix” fugiu junto com o também brasileiro Reinaldo Araújo, que foi abatido pelos agentes de segurança na semana passada nas cercanias de Villa Ygatymí, no departamento de Canindeyú, perto da fronteira com o Brasil.

Três dias depois, Ximenez foi detido nessa mesma região, depois que tinha conseguido fugir da operação que resultou na morte de Araújo.

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