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Brasil O partido de Bolsonaro e o PT são os que presidirão o maior número de comissões na Câmara dos Deputados

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O bloco da esquerda, formado por PT, PSB, PSOL e Rede terá direito a presidir cinco comissões. (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Em lados opostos do espectro político, o PSL do presidente Jair Bolsonaro e o PT serão os partidos com mais presidências de comissão na Câmara dos Deputados. Caso o acordo firmado nesta sexta-feira (1º) seja mantido, as siglas comandarão três comissões permanentes cada.

Estão prometidas para o PSL a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), a mais importante e disputada da Casa, a CFT (Comissão de Finanças e Tributação) e a CREDN (Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional). A comissão de finanças, porém, deve ser alvo de disputa com o PP, que também faz parte do bloco formado em torno de Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O bloco da esquerda, formado por PT, PSB, PSOL e Rede terá direito a presidir cinco comissões. Destas, o PT ficará com três, e o PSB, com duas. Todas devem ser colegiados de pouca relevância, uma vez que o bloco não atingiu tamanho suficiente para entrar na disputa pelas mais concorridas.

Blocos da oposição

 

Divididos em dois blocos, os partidos da esquerda começaram uma disputa pelas lideranças da oposição e minoria na Câmara. O bloco formado por PT/PSB/PSOL/Rede quer ficar com ambas as estruturas, mas se vê ameaçado pelo PDT e PCdoB, que formaram um grupo com outras sete legendas para garantir espaços na Mesa Diretora e a liderança de comissões.

Rodrigo Maia (DEM-RJ) assinou uma resolução que permitiu a fusão de bancadas antes mesmo delas serem aceitas pela Justiça Eleitoral. O Patriota (5 deputados) incorporou o PRP (4), somando 9 deputados. O PCdoB (9) incorporou o PPL (1), somando 10 deputados. E o Podemos (11) incorporou o PHS (6), somando 17 deputados. A fusão será contabilizada “exclusivamente para fins de cálculo da proporcionalidade partidária e da definição de atendimento ou não à cláusula de desempenho, com a consequente delimitação da estrutura administrativa cabível às lideranças dos partidos incorporadores”, diz o despacho.

Com as fusões aceitas, o bloco do PDT ficou com 105 deputados, ante 95, e ultrapassou o bloco do PT.

O bloco PT/PSB/PSOL/Rede reagiu ameaçando contestar formalmente a manobra. Segundo dirigentes destes partidos, o ato de Maia tem um vício formal, já que cada partido em processo de fusão deveria ter registrado um requerimento para formação do bloco liderado pelo PDT e apelidado “puxadinho do Maia”.

Além disso, contestam o próprio conceito de minoria do “puxadinho” já que alguns partidos que integram o bloco apoiam o governo Jair Bolsonaro.

“É inaceitável. Se for o caso, vamos à Justiça. Essa minoria que ele (Maia) está apoiando é governista”, disse o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.

 

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