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Brasil O partido do vice-presidente da República quer Collor no comando do Senado

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Processo reúne relatórios, planilhas, registros de entradas de operadores e depoimentos. (Foto: Antônio Cruz/Arquivo/Agência Brasil)

Embora o entorno de Jair Bolsonaro declare que o presidente não vai se intrometer nas eleições dos comandos do Congresso, seus aliados identificaram a atuação de pessoas ligadas ao PRTB, partido do vice, Hamilton Mourão, em prol da candidatura de Fernando Collor (PROS-AL) à presidência do Senado. Ao menos cinco senadores relataram ter recebido telefonemas do brigadeiro Átila Maia, filiado à legenda, pedindo votos para o senador alagoano, em nome de Mourão. Procurado, o vice repudiou a ação e disse que Átila “não pertence à sua equipe”.

Foi essa movimentação que motivou o bilhete de Jair Bolsonaro ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, durante evento no Ministério Público Federal. Fotógrafos registraram a pergunta: “Collor é candidato?”

Mourão diz não fazer “militância”. Já o presidente do PRTB, Levy Fidelix, não retornou às ligações e Átila Maia não foi localizado.

Senado se prepara para a posse dos eleitos

O Senado se reúne no dia 1º de fevereiro para a posse dos novos senadores. Nas últimas eleições dois senadores por Estado foram eleitos e uma renovação histórica foi registrada: das 54 vagas em disputa, 46 serão ocupadas por novos nomes, uma renovação de mais de 85%.

A sessão de posse dos senadores é relativamente rápida, não há discurso dos parlamentares, apenas a fala do senador que irá presidir a sessão, como explica o secretário-geral da Mesa, Luiz Fernando Bandeira.

“A posse não tem discurso nenhum, exceto o presidente da sessão, que deverá fazer talvez um pronunciamento, mas algo curto e depois basicamente ele chama nominalmente os senadores para que façam o seu juramento um a um para que se declarem empossados.”

Bandeira ainda traz uma novidade sobre quem deve presidir os trabalhos. Como único membro da Mesa Diretora da legislatura anterior ainda no Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), deve comandar os trabalhos no dia 1º de fevereiro. Com os novos senadores empossados, deve acontecer no mesmo dia a eleição da nova Mesa.

Bancadas

Tradicionalmente, as bancadas com o maior número de senadores eleitos têm direito a parte das 11 vagas da mesa diretora. E lançam candidatos à Presidência do Senado. O secretário-geral da Mesa explica que a Casa segue esta tradição de proporcionalidade, mas nada impede que um candidato de partido com menor representação proporcional seja eleito, em caso de decisão da maioria.

“Evidentemente as tradições podem ser revistas, sobretudo quando tem uma mudança tão grande do universo de integrantes da Casa. Fosse uma renovação menor, a tendência seria a manutenção das tradições, mas o regimento diz apenas que a Mesa deve guardar tanto quanto possível a proporcionalidade, ou seja, que duas cadeiras da mesa devem ser do MDB. Tradicionalmente, quem tem a maior bancada tem também a Presidência. Mas isso depende de uma votação.”

Ainda segundo Bandeira, a expectativa é de que a posse dos senadores aconteça na manhã do 1º de fevereiro e que à tarde os senadores já empossados se reúnam novamente em sessão para a eleição dos cargos da Mesa Diretora. Mas ainda não há confirmações sobre os horários dessas sessões.

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https://www.osul.com.br/o-partido-do-vice-presidente-da-republica-quer-collor-no-comando-do-senado/ O partido do vice-presidente da República quer Collor no comando do Senado 2019-01-18
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