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Brasil O preço da gasolina no Brasil é um dos que mais pesam no bolso do consumidor

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Levantamento mostra que combustível no País é um dos menos acessíveis quando se compara com a renda. (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

Não é só no Brasil que a alta do preço do petróleo está pesando no bolso do consumidor. E, apesar de a gasolina brasileira não estar entre as mais caras do mundo, o Brasil tem uma das piores situações quando se compara o preço do combustível com a renda. Levantamento da agência de notícias Bloomberg em 61 países mostra que o Brasil está apenas em 51º lugar quando se compara o preço do galão de gasolina (medida que equivale a 3,78 litros) com o salário médio por dia: a relação é de 17,50%. Ou seja, o brasileiro gasta 17,5% do que ganha por dia para comprar 3,78 litros de gasolina. Para efeito de comparação, nos Estados Unidos, que é o 4º lugar no ranking, essa proporção é de 1,76%.

A alta do petróleo, porém, tem ampliado a arrecadação dos municípios fluminenses com royalties e participações especiais.

O Brasil também não fica bem quando se considera os gastos com o combustível frente à renda anual: 56º posição. No País, o motorista médio gasta cerca de 203 litros de gasolina por ano, o que corresponde a 2,58% do salário médio. A Venezuela é o primeiro lugar no ranking, seguida por Hong Kong (0,49%) e Turquia (0,50%).

A posição do Brasil só é melhor quando se considera o preço da gasolina individualmente, sem comparar com a renda. O País está em 22ª posição do ranking, com o preço do galão (3,78 litros) em US$ 4,88. Neste quesito existe o efeito do câmbio na situação do Brasil.

Os preços de petróleo vêm subindo nos últimos meses, em meio a riscos geopolíticos. A valorização acompanha outras commodities, impulsionadas pelas sanções americanas contra a Rússia e com a ameaça de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de desfazer o acordo nuclear com o Irã.

Aumento

A Petrobras promoveu na última quinta-feira (3) uma alta de 2,51% no preço do diesel e de 1,12% no preço de gasolina comercializados nas refinarias.

O preço do diesel A nas refinarias passou de R$ 2,0535, na quinta, para R$ 2,1051, nesta sexta-feira (4) – o que representa aumento de 2,51%. Já o preço da gasolina A nas refinarias passou de R$ 1,7893 o litro para R$ 1,8095, no mesmo período.

Isso não significa necessariamente que o aumento chegará ao consumidor final na bomba. Os postos são livres para aplicar ou não o reajuste, e na porcentagem que desejarem.

Na última quarta-feira (2), a companhia diminuiu em 0,99% o preço da gasolina, e reduziu em 1,63% o preço do diesel, nas refinarias.

Em março, a empresa mudou sua forma de anunciar reajustes, e passou a informar os preços do litro da gasolina e do diesel vendidos pela companhia nas refinarias – e não mais os percentuais de reajuste.

A Petrobras adota novo formato na política de ajuste de preços desde 3 de julho. Pela nova metodologia anunciada, os reajustes acontecem com maior frequência, inclusive diariamente.

Desde o início da nova metodologia, o preço da gasolina acumula alta de 37,74% e, o do diesel, valorização de 41,46%.

tags: Brasil

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