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Brasil O preço das passagens aéreas no Brasil não caiu mesmo após a entrada em vigor da cobrança por bagagem despachada

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Em todo o ano de 2017, preço médio do bilhete aéreo ficou em R$ 357,16, o menor desde 2011. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O preço médio da passagem no Brasil ficou praticamente estável no segundo semestre de 2017, mesmo após a entrada em vigor da regra que permite às empresas aéreas cobrar por bagagem despachada, mostra levantamento da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). As informações são do portal de notícias G1.

De acordo com os dados da agência, porém, a tarifa média cobrada no Brasil em todo o ano de 2017 foi de R$ 357,16, o menor valor desde 2011.

A cobrança por bagagem despachada começou a ser praticada em 1º de junho de 2017 e vem gerando polêmica.

A regra prevê a gratuidade apenas para o transporte de bagagens de mão, levadas dentro do avião, de até 10 kg. Acima deste peso, as empresas são autorizadas a exigir que a mala seja despachada e a cobrar pelo transporte dela.

Antes, o transporte da bagagem de todos estava incluído no valor da passagem, mesmo de quem não despachasse as malas.

Segundo a Anac, isso onerava passageiros que viajavam apenas com mala de mão, por exemplo. Os passageiros tinham direito a despachar um volume de até 23 kg nos voos nacionais e dois volumes de até 32 kg nos internacionais.

De acordo com o levantamento da Anac, o preço médio da passagem aérea no segundo semestre de 2017 – portanto, após a entrada em vigor da regra de cobrança da bagagem despachada – foi de R$ 384,21, o que representa uma alta de 0,1% na comparação com o mesmo período de 2016, quando o bilhete médio custou R$ 383,90.

Considerando a média de todo o ano de 2017, a tarifa cobrada no Brasil foi de R$ 357,16, uma redução de 0,6% na comparação com 2016. Segundo a Anac, esse é o menor valor de toda a série histórica, que começa em 2011.

A associação que representa as empresas aéreas informou que as atuais regras aumentaram as opções e benefícios aos passageiros e que dois terços dos bilhetes vendidos são da categoria que não inclui o despacho de bagagem.

Outros fatores

O superintendente de Acompanhamento de Serviços Aéreos da Anac, Ricardo Catanant, alertou que é muito cedo para calcular o impacto da nova regra no preço das passagens.

“Seis meses é pouco tempo para entender e assimilar a mudança. Empresas e consumidores precisam de mais tempo para se adaptarem”, avaliou.

Segundo ele, há outros fatores que são mais importantes para a definição do valor do bilhete, como o custo do combustível usado nos aviões. Dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo) mostram que o custo do querosene de aviação em 2017 foi maior do que o de 2016 durante quase todo o ano.

A demanda dos passageiros por passagens também pesa nos preços, que tendem a aumentar quando há mais procura, apontou o superintendente. Em 2017, o número de passageiros transportados em voos nacionais cresceu 2,93% – a primeira alta após dois anos seguidos de queda.

O superintendente disse que os efeitos positivos da desregulamentação do setor serão sentidos com mais tempo. Ele apontou que o mais importante na mudança da regra é criar um ambiente de negócios que atraia novas empresas aéreas para o Brasil e citou que, após a mudança, duas empresas de baixo custo já manifestaram interesse em voar para o País.

 

Empresas

A Associação Brasileiras das Empresas Aéreas afirmou que iria aguardar a divulgação dos dados pela Anac para comentar o comportamento do preço das passagens em 2017.

Em nota, a entidade afirmou que as atuais regras da aviação brasileira aumentaram as opções de escolha e trouxeram benefícios para os clientes e que a resolução da Anac sobre bagagem permite mais concorrência entre as empresas e maior diversificação dos serviços ofertados.

Ainda de acordo com a associação, dois terços dos bilhetes aéreos vendidos são da categoria que não inclui o despacho de bagagem.

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