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Por Redação O Sul | 26 de julho de 2019
O preço médio do litro da gasolina nas bombas recuou 0,3% na semana, segundo levantamento divulgado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) nesta sexta-feira (26). Foi a 11ª queda semanal consecutiva no valor do combustível. As informações são do portal de notícias G1 e da agência de notícias Reuters.
Segundo o levantamento, o preço do litro da gasolina recuou de R$ 4,338 para R$ 4,324.
Na semana, o valor do litro do diesel também teve queda, de 0,2%, passando de R$ 3,544 para R$ 3,537. Por fim, o preço do etanol caiu 0,3%, segundo o levantamento da agência. O valor do combustível recuou de R$ 2,766 para R$ 2,758.
O valor do litro dos combustíveis é uma média calculada pela ANP com base em dados coletados em diversas cidades. Os preços, portanto, podem variar de acordo com a região.
Ao longo do ano, o preço do litro da gasolina nas bombas já recuou 0,5%, o do diesel acumula alta de 2,5%, enquanto o valor do etanol caiu 2,6%.
Produção da Petrobras
A Petrobras apontou queda de 0,5% da produção de petróleo e LGN no Brasil no segundo trimestre, ante um ano antes, e reduziu sua meta para o ano, em meio à venda de ativos, redução da produção em campos maduros e manutenção em atividades, apesar de um avanço de 17% nas importantes áreas do pré-sal.
Em seu primeiro relatório de produção e vendas, a petroleira reportou na madrugada desta sexta-feira produção doméstica de 2,052 milhões de barris de petróleo e LGN por dia entre abril e junho. O montante, porém, foi 4,1% superior ao dos três primeiros meses deste ano.
Já a produção total de petróleo, LGN e gás natural somou 2,63 milhões de barris de óleo equivalente/dia (boed), alta de 3,8% ante o primeiro trimestre, mas recuo de 1% na comparação anual.
“Apesar do aumento da produção em relação ao primeiro trimestre, os resultados foram inferiores aos inicialmente previstos”, afirmou a estatal, apontando para uma revisão de suas metas de produção.
Com isso, a petroleira agora prevê produção estável ante 2018, a 2,7 milhões de boed, ante meta anterior de 2,8 milhões de boed. Antes da revisão, a estimativa da empresa era aumentar em 3,7% a produção total neste ano.
Já a produção de petróleo da companhia, no Brasil e no exterior, deverá atingir 2,1 milhões barris por dia, também com variação de 2,5% para cima ou para baixo.
A Petrobras não havia publicado uma meta de produção de petróleo total, apenas para o Brasil, que era de 2,3 milhões de barris por dia.
Apesar da revisão da meta, o Goldman Sachs disse em nota a clientes que manteve visão positiva sobre as ações da companhia, embora espera possível reação negativa às notícias desta sexta-feira.
“Embora as notícias de hoje tragam algum risco de queda para nossas estimativas de 2019 devido ao atraso no aumento da produção em algumas plataformas no campo de Búzios, tais atrasos provavelmente não alterarão as perspectivas de produção para 2020 e depois”, escreveram os analistas do GS.