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Brasil O presidenciável Geraldo Alckmin rejeitou fazer campanha com o senador Aécio Neves: “não vou estar com ele”, disse.

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Tucano foi sabatinado sobre diversos temas, como o combate à corrupção. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, disse na terça-feira (4), em entrevista ao portal de notícias G1 e à rádio CBN que não vai fazer campanha ao lado do senador Aécio Neves (PSDB-MG) nas eleições 2018.

Na resposta mais dura que deu até agora sobre a relação com o correligionário mineiro, que é réu na Operação Lava-Jato por corrupção passiva e obstrução da Justiça, o presidenciável afirmou ter sido o “único” na executiva tucana a votar contra a prorrogação do mandato de Aécio no comando do PSDB.

“Não vou estar com Aécio. Não vou fazer campanha junto com ele”, disse Alckmin. O senador mineiro é candidato a deputado federal. “Se dependesse do Aécio, ele continuaria na presidência do partido até hoje. Houve uma pressão gigantesca. Fui o único contra a prorrogação do mandato do Aécio no PSDB. De 40 votos, 2 foram contra, ambos ligados a mim. Não tinha escândalo nenhum e eu já era contra”, afirmou Alckmin.

Candidato do PSDB ao Palácio do Planalto em 2014, Aécio prorrogou, em 2015, o próprio mandato de presidente nacional do partido com o apoio da direção executiva da legenda.

Nota do Ideb

Em outro momento da entrevista, Alckmin foi questionado sobre o fato de a rede pública estadual ter recebido nota 3,8 no ensino médio no Ideb (Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico) em 2017, atrás de Pernambuco (4,0), Espírito Santo (4,1) e Goiás (4,3).

O ex-governador vinha exaltando em entrevistas e discursos que, na edição anterior do Ideb, em 2015, São Paulo liderava ao lado de Pernambuco com 3,9 no ensino médio.

O tucano atribuiu à metodologia do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), responsável pelo índice, o rebaixamento de São Paulo. “O Ideb é um bom exame. Este ano, especificamente, o Inep não seguiu a portaria do MEC. Excluíram os alunos do ensino médio técnico. Isso é uma barbaridade. Prejudicou o Brasil inteiro, e muito mais São Paulo, que tem a maior rede de ensino médio junto com técnico.”

Em meio à comoção pelo incêndio no Museu Nacional no Rio, o tucano também foi questionado sobre o motivo de o PSDB não tratar da preservação de museus em seu programa de governo. “É óbvio. Está implícito. Não precisa colocar no plano de governo que vai preservar museu”, respondeu.

PT

Em entrevista na manhã após visitar o hospital Santa Marcelina, na Zona Leste de São Paulo, Alckmin voltou a criticar o PT por insistir em manter o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no programa eleitoral na TV, apesar do veto imposto pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

“É um desrespeito à inteligência da população. O PT sabe que o Lula não vai ser candidato, mas está fazendo uma enganação como o objetivo de vitimizar o ex-presidente, esconder o candidato e tirá-lo da linha de tiro para poupá-lo”.

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