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Esporte O presidente argentino se irritou com o adiamento da final da Libertadores

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"Combinamos de nos encontrar no dia 16 de janeiro, em Brasília, para começarmos a trabalhar juntos nesta nova etapa", escreveu Macri no Twitter. (Foto: Reprodução)

Dias depois do incidente que causou a suspensão da segunda partida das finais da Copa Libertadores de 2018, entre River Plate e Boca Juniors, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, deu pela primeira declarações públicas sobre o ocorrido, ao lado dos ministros Patricia Bullrich (Segurança) e Germán Garavano (Justiça).

Ele declarou estar “frustrado” com o fato de que “a violência ganhou espaço”. Porém, insistiu que as autoridades responsáveis não irão ceder “aos violentos, às máfias que muitas vezes estão detrás desse tipo de tragédias”.

Macri respaldou as declarações de domingo de Horacio Rodríguez Larreta, chefe de governo de Buenos Aires, que disse que a culpa pelo incidente, que provocou o apedrejamento do ônibus do Boca, ferindo alguns jogadores, era de “energúmenos” pertencentes às barras bravas, a quem não havia sido permitida a entrada no estádio. E acrescentou: “Isso que ocorreu tem de nos levar à reflexão, não podemos ficar só no anedótico, é preciso uma lei que impeça os barras bravas de premeditar e levar a cabo esse tipo de ataque”.

O presidente, porém, evitou emitir opiniões sobre como deve ficar a final, algo que será debatido nesta terça-feira (27), no Paraguai, entre o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, e os dos dois clubes, Rodolfo D’Onofrio, do River, e Daniel Angelici, do Boca. O primeiro quer uma nova partida, o segundo, levar os pontos e a Copa como uma punição ao River, responsável, pelo regulamento, da segurança no estádio e em suas imediações.

Macri se queixou da demora para aprovação de projeto de lei que endurece as penas para quem cometer atos de violência relacionadas ao futebol e se irritou com a liberação pela Justiça de 23 pessoas presas por suspeita de envolvimento nos incidentes que levaram ao adiamento da partida no Monumental de Nuñez.

“Tem de haver um sistema judicial que garanta que quem não cumpra [a lei] vai se dar mal. Como pode ser que detiveram 23 pessoas depois de tudo o que se passou e horas depois essas pessoas estavam livres? Não entendo. Em nome de todos os argentinos, não entendo!”, lamentou.

A polícia investiga a participação de integrantes dos Borrachos del Tablón, a principal organizada do River Plate, nos atos de violência antes da final. Na sexta, foram apreendidos 300 ingressos para a partida na casa de Hector Godoy, o Carvena, um dos principais dos líderes dos barras bravas. Os oficiais tentam descobrir se houve envolvimento de dirigentes do clube no desvio de entradas.

Duas horas depois do pronunciamento do presidente, o chefe de governo da cidade de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta pediu que o ministro de segurança da cidade, Martín Ocampo, renunciasse, por considerar que os principais erros no planejamento da chegada do ônibus do Boca ao Monumental de Núñez foram cometidos pela polícia metropolitana, que responde a essa pasta.

Ocampo acatou ao pedido de Larreta e deixou o cargo, que agora será comandado pelo vice do Governo portenho, Diego Santilli.

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