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Brasil O presidente da Câmara dos Deputados afirmou que a proposta de aumento da alíquota do Imposto de Renda não passa na Casa

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Governo voltou a se mobilizar para tentar aprovar mudanças nas regras previdenciárias. Na foto, Temer e Rodrigo Maia. (Foto: EBC)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira (08) que não passaria na Casa a proposta de aumento de alíquota do Imposto de Renda. O presidente Michel Temer admitiu mais cedo que o governo realmente avalia a possibilidade de aumentar a alíquota para pessoas físicas, que poderia chegar a 35%. A medida está em estudo pela equipe econômica do Executivo e poderia impactar mais de de 1,239 milhão de pessoas físicas.

“Se tiver que passar pela Câmara, não passa”, disse Maia.

A mudança teria que ser aprovada pelo Congresso. Mas o vice-líder do governo, deputado Beto Mansur (PRB-SP), também já definiu a proposta como “tiro no pé”.

“A gente tem que diminuir despesa. Ninguém gosta de aumento de imposto, ainda mais em um país que já tem uma alta carga tributária. Aumentar imposto sobre pessoa física ou jurídica nesse momento é um tiro no pé”, afirmou Mansur.

O parlamentar disse ser “muito difícil” que o Congresso aprove uma medida nessa direção. Mansur afirmou que o governo está no “cheque especial”, mas precisa buscar fórmulas de reduzir despesas e deixar de gastar mais do que arrecada.

Mais cedo, em São Paulo, Rodrigo Maia participou de evento da Fenabrave (Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos Automotores), onde já havia dito que “a sociedade não aguenta mais pagar impostos”.

“O Brasil não aguenta mais pagar impostos. O Brasil não aguenta mais a ineficiência do estado brasileiro. O Brasil precisa de todos nós juntos e termos a coragem de reconstruir todos os males feitos nos últimos anos”,  disse Maia.

Atualmente, a alíquota é calculada de maneira progressiva de acordo com o salário do contribuinte. Em vez de pagar uma porcentagem que incida sobre o total de seu salário, a contribuição é feita por faixas salariais. Por exemplo, um trabalhador que ganhe até 4.664,68 reais vai ser taxado em três faixas salariais diferentes, pagando assim três alíquotas diferentes sobre a mesma renda.

Rejeições

O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, disse ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que é contra qualquer aumento de imposto como alternativa para que o governo cumpra a meta fiscal de déficit primário, estipulado em 139 bilhões de reais para 2017 e 129 bilhões de reais para 2018. A Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) também se manifestou, em nota, dizendo que repudia “veementemente” a possibilidade de aumento do imposto.

Meirelles e Skaf se encontraram na manhã desta terça-feira (08), no escritório regional da presidência da República, na avenida Paulista, em São Paulo. O presidente da Fiesp rejeitou a possibilidade de criação de uma nova alíquota de Imposto de Renda para as pessoas físicas (que poderia chegar a 35%), a cobrança de IR (irpf) sobre lucros e dividendos e até a revisão de desonerações.

“Olha, qualquer aumento de imposto é aumento de imposto e ele [Meirelles] me garantiu que não haverá aumento de impostos. Imposto de Renda é imposto também, né?”, questionou, completando que não discutiu essa questão “especificamente”. (O Globo)

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