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Brasil O presidente da Câmara dos Deputados anunciou que o projeto com regras sobre a privatização da Eletrobras não será mais votado neste ano

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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, relacionou os casos de uso irregular do fundo eleitoral a uma interferência do Judiciário. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou, no fim da noite de terça-feira (10), que o projeto com regras sobre a privatização da Eletrobras não será mais votado neste ano. A proposta foi enviada pelo governo em janeiro. Em maio, o relator, José Carlos Aleluia (DEM-BA), apresentou o parecer sobre o tema à comissão especial da Câmara.

“Informo que nosso acordo em relação à não votação do PL [projeto de lei] da Eletrobras está garantido e será conduzido dessa forma por esta presidência. Não votaremos o PL da Eletrobras neste ano”, afirmou Maia, respondendo a um questionamento de Orlando Silva (PCdoB-SP).

Na semana passada, o presidente da Câmara chegou a dizer que o projeto não seria pautado no plenário antes das eleições de outubro. Após o anúncio de terça-feira, Maia foi aplaudido pelos deputados e recebeu os cumprimentos de Orlando Silva.

Distribuidoras

Mais cedo, na terça-feira, a Câmara concluiu a votação do projeto que viabiliza a privatização de seis distribuidoras de energia controladas pela Eletrobras. Durante a votação, os deputados aprovaram a isenção do pagamento da conta de luz para famílias de baixa renda. O texto seguirá para votação no Senado e, em seguida, para sanção, sanção parcial ou veto do presidente Michel Temer.

Pelo texto, serão privatizadas a Amazonas Energia, Ceron (Centrais Elétricas de Rondônia), Eletroacre (Companhia de Eletricidade do Acre), Ceal (Companhia Energética de Alagoas), Cepisa (Companhia de Energia do Piauí) e Boa Vista Energia.

Centrão

Faltando duas semanas para o início do prazo de convenções partidárias, o grupo de cinco legendas conhecido como Centrão (DEM, PP, SD, PRB e PSC), que surgiu como o “todo-poderoso” da eleição presidencial deste ano, já começa a dar sinais de rachadura.

O Centrão nasceu em 2016 como um grupo informal e fisiológico de 13 siglas (PP, PR, PSD, PRB, PSC, PTB, SD, PHS, Pros, PSL, PTN, PEN e PT do B) sob o comando do então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (MDB-RJ), preso desde 2016 e condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Naquela época, o grupo foi um dos fiadores do impeachment da então presidenta Dilma Rousseff (PT), fez oposição a Maia em sua primeira disputa pela presidência da Câmara e pressionou o governo em votações para conseguir cargos na estrutura federal. Hoje, mais enxuto, o bloco está sob a batuta de Maia, um dos principais nomes do DEM – partido que, em busca de protagonismo fora da polarização entre direita e esquerda, migrou para o chamado centro político.

Uma pesquisa interna do DEM aponta que a rejeição de Geraldo Alckmin (PSDB) é de 60% ante 52% do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está preso. Pela lógica da cúpula do DEM, se apoiar Ciro Gomes, o grupo ajuda a isolar o PT. O candidato do PDT, porém, não é palatável a todos os integrantes do partido de Maia.

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