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Política O presidente da Câmara dos Deputados chamou de “especulações” as articulações da base governista para que ele assuma o Palácio do Planalto

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Ele reiterou que, apesar de não ser seu papel defender o presidente, não mudará sua posição. (Foto: Ag. Câmara)

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), declarou lealdade ao presidente Michel Temer (PMDB),  no momento em que há defesa de seu nome por aliados do PSDB e do seu partido como alternativa viável à crise que desestabiliza a posição do peemedebista na Presidência. “Eu aprendi em casa a ser leal, a ser correto e serei com o presidente Michel Temer sempre”, disse o democrata, em Buenos Aires, ao participar do encerramento do Fórum de Relações Internacionais e Diplomacia Parlamentar.

Questionado sobre o movimento, o presidente da Câmara disse ser “pura especulação” da imprensa. “Já começam a tratar que eu estaria usando a súmula 13 do Supremo (que veda nepotismo nos Três Poderes) para que ministro o Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) não continuasse. Mas o ministro Moreira Franco não é meu sogro, ele é casado com a minha sogra. Para você ver o nível de irresponsabilidade de alguns na imprensa brasileira também”, criticou.

Ele reiterou que, apesar de não ser seu papel defender o presidente, não mudará sua posição: “Eu sou presidente da Câmara. O meu partido e eu, pessoalmente, somos aliados do presidente Michel Temer apesar de toda a crise. Eu disse ao presidente do meu partido no primeiro dia da crise que se acontecesse alguma coisa o DEM deveria ser o último a desembarcar do governo”, disse.

Aceno

O presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), fez um aceno na quinta-feira, 6, a Maia para uma eventual sucessão do presidente. Caso a denúncia contra o peemedebista seja aceita pelos deputados e ele seja afastado do cargo, Maia assumiria provisoriamente o cargo por até 180 dias até o STF (Supremo Tribunal Federal) julgar o caso.

Sobre um cenário hipotético de transição, caso Temer deixe o cargo, Tasso avalia que a equipe econômica do atual governo deveria ser mantida para manter a estabilidade. “O governo tem que ser o mais próximo possível do intocável em termos de postura ética”, completou.

Tasso admite que está conversando com todas as legendas sobre o assunto. “Eu acho que o ideal é envolver todos os partidos, inclusive os de esquerda”, defendeu.

“Zero preocupação”

Em Hamburgo, onde participava da cúpula do G20, Temer disse confiar no aliado. “Acredito plenamente. Ele só me dá provas de lealdade o tempo todo”. Temer também afirmou que sua preocupação em relação a uma possível delação de Eduardo Cunha é “zero”, e que também “zero” é sua preocupação quanto o desembarque da base aliada de sua gestão. O presidente comentou ainda a fala do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) de que, se depender da tramitação da denúncia contra o peemedebista, “dentro de 15 dias o país terá um novo presidente”. “Vamos esperar 15 dias, não é verdade?”, afirmou Temer. “Vamos esperar. Isso é força de expressão. Às vezes as pessoas se entusiasmam.” “O PSDB tem quatro ministérios, os ministros estão muito tranquilos.”

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