Quinta-feira, 28 de março de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil O presidente da Câmara dos Deputados propôs um pacto entre os candidatos à presidência da República pela votação da Reforma da Previdência

Compartilhe esta notícia:

O presidente da Câmara disse que o esforço é para “não criar conflito” com o Tribunal de Contas da União. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu um pacto entre os candidatos à Presidência pela votação da Reforma da Previdência logo após o término das eleições em outubro. Para Maia, esse compromisso seria uma importante sinalização para o mercado e ajudaria o País a atravessar o atual momento de turbulência.

A proposta do parlamentar se assemelha ao que ocorreu nas eleições de 2002, quando os principais candidatos assumiram compromisso público com o chamado tripé macroeconômico: câmbio flutuante, regime de metas para a inflação e responsabilidade fiscal. Entre os postulantes que se comprometeram estava o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na “Carta ao Povo Brasileiro”.

Maia acredita que há consenso entre os principais candidatos para votar dois pontos da reforma previdenciária: a unificação dos regimes para servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada e a fixação de uma idade mínima para aposentadoria, com uma transição menor do que a de 20 anos aprovada na comissão especial da Câmara.

“Vejo do [deputado Jair] Bolsonaro (PSL) ao Ciro Gomes (PDT), o (Fernando) Haddad (PT) não sei, nesse campo todo, acho que há um consenso em relação a esses dois temas”. Em maio, o presidente Michel Temer disse ao jornal O Estado de S. Paulo que pretende convidar seu sucessor para, juntos, tentarem aprovar a reforma ainda neste ano.

Reeleição 

Sem passar de 1% nas pesquisas de intenção de voto ao Palácio do Planalto Maia já admite, em conversas com aliados, desistir da disputa. Maia prepara o argumento para a desistência e passou a articular apoio para se reeleger ao comando da Casa na próxima legislatura. “Vou trabalhar pela minha candidatura até o limite, mas, de forma nenhuma, vou para esse processo sozinho”, afirmou Maia.

A saída de Maia da disputa presidencial vai explicitar as articulações do DEM no processo eleitoral. O presidente da Câmara tem defendido um novo polo de poder, distante do PSDB – parceiro histórico – e do MDB.

Há cerca de um mês, o deputado intensificou negociação com partidos de centro, entre eles, PP, PRB e SD, para que marchem juntos na campanha. Com a entrada do PR no bloco, ele passou a ser um dos principais entusiastas da aliança dessas legendas em torno da candidatura do empresário mineiro Josué Gomes (PR), dono da Coteminas e filho do ex-vice-presidente José Alencar.

Maia e aliados não descartam uma composição com o ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), mas têm feito acenos a outros presidenciáveis, entre eles, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT). A avaliação dos dirigentes dessas legendas de centro é de que não se pode descartar o potencial eleitoral do pedetista.

Na negociação, o DEM pede compromisso de apoio à reeleição de Maia para o comando do Legislativo. Sua candidatura ao Planalto, desde o início, era vista como uma tentativa de o deputado se cacifar politicamente e eleitoralmente, uma vez que tem piorado seu desempenho nas urnas ao longo dos anos – em 2014 foi eleito com 53,1 mil votos, ante quase 200 mil de 2006.

A pouco mais de um mês do início das convenções partidárias, a saída de Maia da disputa também é mais um sinal da depuração dos 17 nomes que se apresentaram até agora como pré-candidatos. Nesta semana, a deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB) admitiu abrir mão de sua pré-candidatura à Presidência nas eleições 2018 em torno de um nome que unifique a esquerda.

Maia também tem se movimentado na Câmara em busca de apoio para se reeleger pela terceira vez para o comando da Casa. Desde abril, passou a fazer reuniões individuais com as principais bancadas para ouvir as demandas dos parlamentares. Já encontrou com deputados do PR, do PSDB e do PPS. Também deve se reunir com o MDB, a segunda maior bancada.

Maia vem fazendo gestos para os principais partidos da oposição, entre eles PT, PCdoB e PDT, cuja maioria de seus integrantes o apoiou em suas duas eleições para o comando da Casa em 2016 e 2017.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

O ministro do Supremo Luís Roberto Barroso determinou o arquivamento de um inquérito da empreiteira Odebrecht contra um senador
Estudantes ocupam o prédio da Faculdade de Comunicação da Pucrs
https://www.osul.com.br/o-presidente-da-camara-dos-deputados-defendeu-um-pacto-entre-os-candidatos-ao-planalto-pela-votacao-da-reforma-da-previdencia-logo-apos-o-termino-das-eleicoes-em-outubro/ O presidente da Câmara dos Deputados propôs um pacto entre os candidatos à presidência da República pela votação da Reforma da Previdência 2018-06-09
Deixe seu comentário
Pode te interessar