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Brasil O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, quer a ajuda do governo federal para votar a reforma da Previdência em outubro

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, ao lado de sua esposa Patrícia Maia, durante o desfile de 7 de Setembro, em Brasília. (Carolina Antunes/PR)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira (7), após acompanhar o desfile de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios, que vai pedir ao governo federal ajuda para garantir o quórum necessário para votar a reforma da Previdência até a segunda semana de outubro.

Após dar declarações nas últimas semanas afirmando que não havia votos suficientes na Câmara para assegurar a aprovação da PEC (proposta de emenda à Constituição) que muda regras previdenciárias, Maia mudou o discurso nesta quinta, embalado pela reviravolta na delação dos executivos do grupo J&F.

Governistas contam com o desgaste político sofrido pelo Ministério Público Federal por conta da descoberta do áudio no qual o empresário Joesley Batista dá indício de que omitiu informações dos investigadores da Lava-Jato e conta como se aproximou do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para retomar a discussão da reforma da Previdência.

“Vamos pedir ao governo que nos ajude a colocar quórum. A base do governo tem número e acho que tem condição de colaborar com a Câmara dos Deputados quando eu, com os líderes, decidirmos a data da reforma de Previdência, para que a gente possa votá-la ainda no mês de outubro”, disse após participar do desfile de 7 de setembro, em Brasília.

Enviado pelo governo no ano passado, o texto é uma das prioridades do presidente Michel Temer. O projeto foi aprovado em maio na comissão especial que analisava a reforma e ainda precisa ser votado pelo plenário da Câmara dos Deputados. Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição, a reforma precisa de 308 votos dos 513 deputados para ser aprovada.

Recentemente, Maia afirmou que o governo ainda não tinha votos suficientes para aprovar a proposta.

Denúncia

Maia afirmou ainda que os áudios de Joesley Batista e de Ricardo Saud não tiram a credibilidade de uma eventual segunda denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o presidente Michel Temer.

“Nenhuma decisão da PGR tem descrédito. Ela pode ou não ser aceita, como ocorreu com a primeira, mas nenhuma tem descrédito”, ponderou o presidente da Câmara.

Ainda sobre os áudios, Maia voltou a dizer que, na avaliação dele, a PGR vai tomar uma decisão correta e dura. Na última terça (5), o deputado do DEM já havia dito que o Ministério Público deveria ter uma “reação muito dura” sobre eventuais irregularidades na delação dos executivos da J&F.

“A PGR tem tomado decisões duras, e não tenho dúvida que depois de ter ouvidos os delatores hoje [quinta] e o ex-procurador [Marcello Miller] amanhã [sexta], vai tomar uma decisão dura como já tomou em outros casos”, enfatizou.

Também depois do desfile, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, afirmou que espera que a denúncia contra os delatores da JBS seja tratada com cuidado e que o governo possar dar “continuidade à votação da reforma da Previdência”.

Segundo Moreira, todos os episódios políticos recentes contribuíram para que a economia não tivesse os ganhos que poderia ter. “Os ganhos que temos hoje poderiam ser muito maiores. A reforma da Previdência, se não tivesse toda essa espetacularização, já poderia ter sido votada”.

No áudio polêmico que, aparentemente, foi gravado por descuido, os delatores indicam que Marcello Miller atuou na “confecção de propostas de colaboração” do acordo que viria a ser fechado entre os colaboradores e o Ministério Público Federal.

Joesley também sugere na conversa com o diretor de Relações Institucionais da J&F que pode ter omitido informações da PGR nos depoimentos da delação premiada. (AG)

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