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Brasil O presidente da Petrobras ironizou a ação que denuncia práticas anticoncorrenciais da estatal brasileira

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Pedro Parente diz que Petrobras nunca praticou preços abaixo do mercado internacional. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Indagado sobre a ação no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), impetrada pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), no fim de fevereiro deste ano, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, se manifesta, agora, pela primeira vez, sobre a denúncia contra a estatal brasileira por preço predatório, conforme o blog Direto da Fonte, de Sonia Racy, do jornal O Estado de S.Paulo.

“Nunca praticamos preços abaixo do mercado internacional. O que podemos deduzir dessa reclamação é que querem que Petrobras aumente seus preços da gasolina e óleo diesel”, ironizou o presidente da Petrobras, segundo o blog Direto da Fonte.

A Abicom alega que a Petrobras se valeu da mudança na sua política de preços, decidida em outubro de 2016, para colocar o preço da gasolina e do óleo diesel abaixo da paridade internacional. A entidade acusa a estatal de querer eliminar os importadores do mercado. A Abicom responde hoje por cerca de 21% do mercado de importação de diesel e gasolina.

“A Petrobras vem falando que sua política de preços prevê a paridade de importação [que soma as cotações internacionais mais os custos de transporte], mas a gente observa que isso não tem acontecido em alguns portos”, disse o presidente da entidade, Sérgio Araújo, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.

A estatal nega e diz que o crescimento das importações por terceiros nos últimos anos é uma evidência de que não há obstáculos à atuação de outros fornecedores.

De acordo com Araújo, a ideia é provocar o Cade a investigar os preços praticados pela estatal, para entender se há práticas anticoncorrenciais.

Importações de combustíveis

As importações de combustíveis por empresas privadas dispararam nos últimos anos. Desde o início de 2017, porém, a estatal vem demonstrando preocupação com a perda de mercado.

Em julho, alterou sua política de preços para garantir maior flexibilidade à área técnica para enfrentar a concorrência.
De acordo com a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), a empresas privadas foram responsáveis por 78,6% das importações de gasolina e 95,7% das importações de diesel em 2017. “Outros agentes aumentaram sua participação nos últimos anos e continuam a importar gasolina e diesel para o país, o que é uma evidência de que a Petrobras não impede a atuação de outros fornecedores nesse mercado”, disse, em nota a estatal.

Sérgio Araújo afirmou que a prática de preços mais baixos começou a se intensificar em dezembro do ano passado. Ele reclama que a estratégia da Petrobras prejudica empresas que realizaram investimentos ou fizeram contratos de longo prazo para armazenar combustíveis importados. “A gente não conhece o custo da Petrobras, então estamos querendo saber se ela tem praticado preços abaixo de custo”, disse.

Com a perda de mercado, a Petrobras tem operado suas refinarias com elevados níveis de ociosidade. No terceiro trimestre de 2017, último dado disponível, o nível de utilização da capacidade das refinarias estava em 78%.

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