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Mundo O presidente da Venezuela disse que as eleições regionais no país foram um “triunfo total”

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A moeda, disse Maduro, será respaldada nas reservas venezuelanas de ouro, petróleo, gás e diamante. (Foto: Reprodução)

O presidente venezuelano considerou “um triunfo total” as eleições para governador realizadas neste domingo (15) no país, embora pesquisas indiquem que ele possa perder o apoio da maioria dos Estados.

Apesar de algumas denúncias de irregularidade, a votação foi realizada em um clima tranquilo. O Foro Penal Venezuelano diz que 23 pessoas foram detidas e o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, informou que foram registrados 26 delitos eleitorais.

Os centros eleitorais deveriam ser fechados às 18h (20h em Brasília), mas eleitores que ainda estavam nas filas receberam permissão para votar depois do horário. Não há informações sobre conflitos e feridos, em uma situação bastante diferente da votação para a Assembleia Nacional Constituinte, em julho, quando ao menos dez pessoas morreram durante confrontos em protestos nas ruas.

Ainda não há previsão para a divulgação dos resultados sobre os governadores eleitos nos 23 Estados. Segundo a presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Tibisay Lucena, 99,92% das mesas eleitorais foram abertas normalmente. Mais de 18 milhões de eleitores estavam convocados para votar.

A oposição é favorita a conquistar o maior número de Estados, revertendo a hegemonia do regime chavista, que hoje ocupa 20 deles. A estimativa é de que a coalizão Mesa da Unidade Democrática conquiste de 13 a 16 Estados.

Ainda assim, o vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela, Diosdado Cabello, chegou a afirmar que o partido governista deverá ganhar em todos os Estados.

Ainda assim, é difícil garantir que esse tipo de resultado proporcione grandes mudanças no quadro político venezuelano. De acordo com a Deutsche Welle, Diosdado Cabello, um dos homens fortes do governo, já afirmou que os governadores eleitos neste domingo só poderão assumir depois de ser aprovados pela Assembleia Nacional Constituinte.

Além disso, a professora venezuelana Thania Soto Lemke, coordenadora do Núcleo de Relações Internacionais da Faculdade das Américas, também ressalta que os próprios venezuelanos têm dificuldades em confiar no processo.

Tendo em vista que o poder está nas mãos da Assembleia Nacional Constituinte e que o Conselho Nacional Eleitoral está sabidamente com o governo, essa eleição é uma incógnita. Especialmente no contexto da própria Constituinte, depois do que já aconteceu”, explica.

O problema, segundo ela, é que a população venezuelana não consegue sequer confiar que suas decisões serão respeitadas. Isso acontece pelo precedente aberto pela instituição da Assembleia Constituinte, composta inteiramente por chavistas, depois que a oposição conquistou a maioria do Parlamento.

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https://www.osul.com.br/o-presidente-da-venezuela-disse-que-as-eleicoes-regionais-no-pais-foram-um-triunfo-total/ O presidente da Venezuela disse que as eleições regionais no país foram um “triunfo total” 2017-10-15
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