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Mundo O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, atacou a Argentina, o Brasil e o Canadá

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Brasil e Canadá expressaram apoio ao Parlamento venezuelano, de maioria opositora. (Foto: Agência Brasil)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ironizou na quarta-feira (27) a decisão do Brasil e Canadá de expulsar os diplomatas venezuelanos dos respectivos países, e chamou o seu homólogo argentino, Mauricio Macri, de “rato de esgoto” e “padrinho da máfia” da “extrema-direita” venezuelana. Durante discurso, o mandatário agradeceu o Brasil e Canadá por atacar a decisão da Assembleia Constituinte.

“Me agrada muito que o governo não eleito de extrema direita do Brasil e o governo com complexo imperialista, de extrema direita e racista do Canadá tenham reconhecido o poder plenipotenciário da Assembleia Nacional Constituinte”, disse. “Chanceler, agradeça a eles de minha parte, por favor, oficialmente, por escrito”, determinou Maduro a seu ministro das Relações Exteriores, Jorge Arreaza.

No último sábado (23), a presidente da Constituinte, Delcy Rodríguez, declarou “persona non grata” o embaixador brasileiro Ruy Pereira, e expulsou o encarregado de negócios canadense, Craig Kowalik. Entretanto, na terça-feira (26), o Brasil fez o mesmo com o diplomata venezuelano Gerardo Delgado, encarregado de negócios e o mais alto funcionário de Caracas no país, em reciprocidade à decisão do governo de Maduro.

Um dia antes, o Canadá anunciou que o embaixador venezuelano já não era “bem-vindo” e também declarou o encarregado de negócios do mesmo país “persona non grata”.

Durante o discurso, Maduro também aproveitou para atacar o líder argentino. “Macri é o padrinho da direita fascista venezuelana, se ele viesse governar a Venezuela, faria pior do que o que está fazendo na Argentina”, disse.

Maduro intensificou suas críticas contra seu homólogo argentino, principalmente pela polêmica lei que reformou o sistema de aposentadoria no país. “Ele aumentou a idade da aposentadoria para 70 anos. É um rato de esgoto porque representa a oligarquia mais rançosa que despreza as pessoas”, disse ele.

“Se um Macri chegar à presidência da Venezuela acabaria o sistema de segurança, a proteção social com missões e grandes missões, por isso devemos valorizar o que estamos fazendo”, finalizou Maduro.

Em agosto, Brasil e Canadá expressaram apoio ao Parlamento venezuelano, de maioria opositora, e se opuseram à formação da Assembleia Constituinte da Venezuela.

Formado por Brasil, Argentina, Canadá, Chile, México e outros sete países do continente americano, o chamado Grupo de Lima afirmou não reconhecer a legitimidade da Assembleia Constituinte, por ser totalmente formada por aliados de Maduro.

O Itamaraty ainda emitiu um comunicado condenando a decisão da Assembleia Constituinte venezuelana de suprimir as prefeituras metropolitanas de Caracas e Alto Apure, que estavam sob o controle da oposição. “O governo brasileiro repudia o continuado assédio do regime de Nicolás Maduro à oposição venezuelana, com a arbitrária dissolução dos governos municipais de Caracas e Alto Apure e a imposição de exigências que comprometem a participação de importantes partidos de oposição no processo eleitoral”, dizia o documento.

Na opinião do Ministério de Relações Exteriores brasileiro, essas medidas “desmentem o anunciado interesse do governo venezuelano em buscar uma solução negociada e duradoura para a crise”.

Além disso, o Brasil pediu ao governo de Maduro que reconheça “a gravidade do quadro humanitário” e autorize ajuda internacional para fazer frente às “carências que afligem a sociedade venezuelana, em particular em matéria de saúde e alimentação”.

 

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https://www.osul.com.br/o-presidente-da-venezuela-nicolas-maduro-ataca-argentina-o-brasil-e-o-canada/ O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, atacou a Argentina, o Brasil e o Canadá 2017-12-28
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