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Mundo O presidente do Equador confirmou o assassinato de jornalistas sequestrados

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O presidente afirmou que o país está de luto. (Foto: Governo do Equador)

O presidente do Equador, Lenín Moreno, confirmou nesta sexta-feira (13) o assassinato dos três integrantes da equipe do jornal El Comercio, sequestrados no dia 26 de março na província de Esmeraldas, na fronteira com a Colômbia.

“A mensagem de todos os equatorianos é essa: com profundo pesar, lamento informar que, passadas as 12 horas do prazo estabelecido, não recebemos provas de vida e infelizmente temos informações que confirmam o assassinato de nossos compatriotas”, afirmou o presidente do Equador em entrevista coletiva, em Quito.

Moreno ressaltou que, apesar dos esforços do governo, os criminosos nunca tiveram intenção de libertar os profissionais do jornal El Comercio. “Só queriam ganhar tempo”, afirmou.

O presidente anunciou, além disso, a retomada das operações na fronteira com a Colômbia e ofereceu uma recompensa para quem der informações sobre o líder do grupo de narcotraficantes que sequestrou e assassinou a equipe do jornal equatoriano.

O líder do grupo, Walter Patricio Artízala Vernaza, foi colocado na lista de mais procurados do país. O governo do Equador também ofereceu uma recompensa de US$ 100 mil por informações que levem à prisão de Vernaza no país ou na Colômbia.

Além disso, Moreno anunciou uma série de medidas, entre elas declarar a região da fronteira com a Colômbia como área de segurança. Em paralelo, o presidente do Equador afirmou que entrou em contato com órgãos internacionais, como a Igreja Católica e a Cruz Vermelha, para localizar e recuperar os corpos.

“Estamos de luto, mas não vamos nos amedrontar. Hoje, mais do que nunca, peço ao país unidade pela paz”, afirmou Moreno.

O jornalista Javier Ortega, de 36 anos, o fotógrafo Paúl Rivas, de 45, e o motorista Efráin Segarra, de 60, foram sequestrados na província de Esmeraldas, na fronteira com a Colômbia, quando realizavam uma reportagem sobre a crescente insegurança na região.

O sequestro e assassinato foram atribuídos ao grupo Oliver Sinisterra, liderado por Vernaza, um guerrilheiro dissidente das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

Cúpula

Três crises esvaziaram a 8ª Cúpula das Américas, que começa nesta sexta-feira (13), em Lima (Peru). A cúpula ocorre no momento em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, promete endurecer contra a Síria; com o agravamento da crise humanitária e política envolvendo a Venezuela e também com as denúncias de corrupção e desvios de conduta de ex-presidentes peruanos.

O incidente com os jornalistas tirou o presidente do Equador, Lenin Moreno, das discussões. Ele chegou a desembarcar no Peru, mas retornou a Quito para acompanhar pessoalmente os desdobramentos do caso.

O anúncio de Moreno ocorreu depois de serem divulgadas fotografias de cadáveres, que supostamente seriam dos jornalistas sequestrados. O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse que colaboraria com o governo equatoriano.

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