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Brasil O presidente do Senado, que é do partido de Michel Temer, usou um evento do governo federal para exaltar Lula

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Euní’cio Oliveira foi aplaudido todas as vezes que mencionou Lula. (Foto: Reprodução)

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), usou o palanque cearense do maior ato do Minha Casa, Minha Vida já promovido pelo governo de Michel Temer para exaltar Lula.

Durante discurso na entrega de imóveis em Canindé (CE), ele afirmou que “muitas vezes as pessoas não compreendem o que é política”, mas “se não fosse um pernambucano sofrido, se não fosse esse nordestino chamado Luiz Inácio Lula da Silva, não teríamos a transposição das águas do rio São Francisco”.

O elogio ao petista ocorreu durante o mutirão nacional do Minha Casa, Minha Vida, organizado pelo Planalto para entregar 22.500 unidades em todo o País. Ao lado do governador Camilo Santana (PT), Eunício disse que a transposição foi um “presente de Deus e de Lula” – um “nordestino comprometido com a sua gente”.

O presidente do Senado discursou por pouco mais de 15 minutos, mas não citou o nome de Temer nenhuma vez. Tampouco avisou que o evento era promovido pelo atual governo. Ele foi aplaudido todas as vezes que mencionou Lula.

“Faço política com ‘P’ maiúsculo. Estou aqui em parceria, sem medo daqueles que possam nos criticar, sem receio de absolutamente nada”, encerrou Eunício.

Lei da Ficha Limpa

O texto sobre a lei da Ficha Limpa foi sancionado sem vetos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em junho de 2010 – é essa lei que hoje pode barrá-lo da disputa presidencial de 2018, caso sua condenação pelo juiz Sérgio Moro venha a ser confirmada pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) no julgamento marcado para o dia 24 de janeiro.

O ex-presidente acusa Moro de não ser isento para julgá-lo e contesta as acusações de que teria recebido um apartamento tríplex no Guarujá (SP) em troca da promoção de interesses da empreiteira OAS junto à Petrobras.

Atualmente ameaçado pela norma, Lula deu total apoio à Lei da Ficha Limpa em 2010. Antes mesmo da chegada do projeto de iniciativa popular, o então presidente havia encaminhado ao Congresso outro projeto de lei com teor semelhante em fevereiro de 2009, dentro de um pacote de reforma política.

Hoje, porém, seus apoiadores questionam a legalidade do processo contra o petista e dizem que a eleição de 2018 não será legítima se ele for barrado pela regra. No momento, o ex-presidente lidera as pesquisas de intenções de voto.

“Eleição sem Lula é fraude”, tem repetido a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

“Lei é lei e deve ser cumprida por todos. A Lei da Ficha Limpa é uma conquista da cidadania e da democracia no Brasil”, rebate o líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer, um dos que votou pela aprovação da proposta em 2010, quando era deputado.

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