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Mundo O presidente Donald Trump decidiu cortar do orçamento despesas com aquecimento global e ciências. Prioridade será gasto militar e segurança interna

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(Foto: Reuters)

Programas de ajuda internacional, o combate ao aquecimento global e iniciativas que beneficiam americanos pobres são as principais vítimas da proposta orçamentária apresentada na quinta-feira (16) pelo presidente Donald Trump, que dá prioridade ao aumento de gastos militares e de segurança interna.

“Nós não vamos mais gastar dinheiro nisso”, disse o chefe do Gabinete de Gestão e Orçamento da Casa Branca, Mick Mulvaney, em relação às mudanças climáticas. “Achamos que isso é um desperdício de dinheiro.” A principal decisão nessa área é o fim das contribuições dos EUA para o Fundo Verde para o Clima, criado pelo Acordo de Paris com o objetivo de financiar iniciativas de mitigação e adaptação de países em desenvolvimento aos efeitos do aquecimento global.

Os EUA haviam se comprometido com uma contribuição de US$ 3 bilhões, dos quais desembolsaram US$ 1 bilhão. Metade desse valor foi pago pela gestão de Barack Obama poucos dias antes da posse de Trump. Além de anunciar que não tem intenção de entregar os US$ 2 bilhões restantes, o presidente decidiu acabar com a Iniciativa de Mudança Climática, um programa de US$ 350 milhões conduzido pelo Departamento de Estado para financiar investimentos em energia renovável em outros países.

Coequyt ressaltou que o projeto orçamentário precisa do aval do Congresso, onde muitos dos cortes em programas de ajuda internacional enfrentam resistência. Mas a rejeição de Trump ao Fundo Verde para o Clima é um indício de que as contribuições dos EUA serão eliminadas, avaliou.

No plano doméstico, a Agência de Proteção Ambiental (EPA) sofrerá corte de 31% de seu orçamento, a redução mais profunda entre todos os órgãos do governo. O projeto elimina contribuições para programas de geração de energia limpa, corta recursos para pesquisa e desenvolvimento, acaba com várias iniciativas de conservação ambiental e reduz em um terço o financiamento do fundo responsável pelo manejo de substâncias perigosas.

Defesa

O orçamento militar terá aumento de 10% (US$ 54 bilhões), na maior expansão do investimento no setor desde o período posterior aos atentados do 11 de Setembro. Em compensação, o Departamento de Estado verá um corte de 28% de seus recursos, que atingirá principalmente os programas de ajuda internacional.

A redução ocorre no momento em que 20 milhões de pessoas em quatro países da África e do Oriente Médio correm o risco de morrer de fome. No anúncio da proposta orçamentária, Mulvaney disse que os cortes na assistência internacional não deveriam surpreender. “Na campanha, o presidente disse centenas de vezes que gastaria menos com pessoas no exterior e mais com pessoas em casa.”

Mas programas voltados a populações mais vulneráveis nos EUA também sofrerão cortes. Trump quer eliminar a contribuição de US$ 3 bilhões para uma iniciativa que repassa recursos a cidades para ações sociais, entre as quais a alimentação de idosos. Alguns dos programas que proveem alimentação a estudantes também estão na mira do governo. Mulvaney afirmou que não há evidência de que oferecer refeições a estudantes pobres depois das aulas ajude seu rendimento escolar. (AE)

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